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Diretoria não vê desabafo de Ganso como afronta ao treinador

Meia reclama da decisão de técnico Bauza de o ter tirado do jogo

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Por Redação
Atualização:

Demorou para Ganso e o técnico Edgardo Bauza se estranharem e perderem o carinho mostrado por ambos no começo da temporada. Bastou o treinador sacar o meia da partida de quarta-feira contra o Cesar Vallejo, quando o jogo estava empatado em 0 a 0, para Ganso fechar a cara e resmungar sobre sua saída do time. De acordo com repórter da Globo, que estava no gramado na hora em que o jogador deixou o campo, Ganso foi para o banco reclamando: 'Por que eu? Por que eu?'. O meia e Bauza estavam se dando bem, com o comandante tentando resgatar a confiança e o bom futebol no jogador. Também estava funcionando até o episódio do Pacaembu.

A diretoria tricolor comprou a briga do treinador. O presidente Leco não quer saber de ver jogador peitando decisões do técnico, como ocorreu na gestão anterior e com o colombiano Juan Carlos Osorio. Bauza tem a confiança dos dirigentes do Morumbi. Leco está satisfeito com seu trabalho e com o de Ganso também. Não está descartada uma conversa com Ganso, mas a diretoria não entendeu o ato como uma afronta ao frabalho do estrangeiro. Panos quentes devem ser colocados na situação. O treinador nada comentou.

Ganso contra o Cesar Vallejo Foto: JF Diório|Estadão

Ganso deu tanto azar que o reserva que entrou em seu lugar, Rogério, marcou o gol na vitória. O atacante fez o único gol da partida aos 42 minutos do segundo tempo. "É normal não querer sair de uma decisão", disse o meia. Ganso não estava jogando mal. A diretoria do São Paulo, no entanto, não pretende tirar a autonomia do treinador. Ataíde Gil Guerreiro disse que Bauza tem liberdade para escalar e mudar o time em qualquer momento.