PUBLICIDADE

Publicidade

Dirigentes agora dizem que não há mais prazo para resolver situação de Valdivia

Palmeiras não quer abrir mão do jogador e investe em auxílio psicológico para mantê-lo no Brasil

Por Paulo Galdieri
Atualização:

SÃO PAULO - O Palmeiras ainda não dá o 'caso Valdivia' como encerrado, mas de agora em diante a diretoria pretende tocar o menos possível no assunto. No fim da semana passada, ficou acertado que o Mago ficaria no clube até o fim da participação alviverde na Copa do Brasil, mas neste domingo, 17, o gerente de futebol César Sampaio disse que agora não há mais prazo para que uma resolução definitiva seja anunciada. “Não temos prazo. Para nós não interessa que ele saia. Não houve propostas e nós ainda queremos que ele nos ajude.”Sampaio disse também que o Palmeiras continuará a oferecer ajuda extra ao chileno, mantendo à disposição de Valdivia um segurança 24 horas por dia e bancando o tratamento psicológico do jogador. “Nesta semana ele deverá começar a ter um auxílio profissional para tentar ir melhorando a cabeça depois de tudo o que ele passou. Na conversa que tivemos na sexta-feira, o pai dele pediu para que o ajudássemos, pois no Chile esse negócio de sequestro-relâmpago não é comum e foi muito traumático.”O Palmeiras aposta que com a rotina de treinos e jogos Valdivia conseguirá retomar a vida normal em São Paulo. “Nós reafirmamos a nossa vontade de que ele permaneça. Não queremos que ele vá embora e o que eu coloquei para ele é que o melhor é mesmo ele tentar voltar à rotina para amenizar o trauma que passou”, falou Sampaio.O maior impedimento para que o Mago deixe o Palmeiras, no entanto, é a falta de clubes dispostos a pagar a multa rescisória. O retorno ao Chile está cada vez mais distante, já que o próprio pai do meia (que também é seu empresário), Luis Valdivia, afirma não haver nenhum clube em seu país com poder financeiro para contratá-lo.A diretoria palmeirense, por sua vez, descarta qualquer negócio que não seja definitivo. Empréstimo, nem pensar. “O Colo Colo fez uma sondagem informal, mas no sentido de pedir empréstimo. Mas nós entendemos que essa não é uma saída, pois ele teria de voltar depois. E se ele não quiser ficar agora, não vai querer voltar. Não é uma solução para o caso”, disse Sampaio.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.