Desde que retornou ao São Paulo, Kaká tem se destacado pela intensidade e pela entrega em campo. Duas características que, segundo o próprio jogador, passaram a fazer parte do seu repertório durante as 11 temporadas em que esteve na Europa.
"Eu aprendi que no futebol não é só com a bola que se joga. Existem várias formas de jogar e fazer com que o time jogue. Meu amadurecimento é muito mais nessa direção", disse Kaká em evento de um dos seus patrocinadores.
A mudança no jeito de atuar também influiu nos números do craque são-paulino. Kaká reestreou pela equipe no dia 27 de julho deste ano. Em 17 jogos como titular, o camisa 8 marcou dois gols. A média - de 0,12 por partida - é bastante inferior à da primeira passagem: 0,37, com 48 gols em 131 jogos.
"Meu número de assistências diminuiu, o número de gols diminuiu. Mas acho que é unânime que minha presença acrescentou alguma coisa no time", afirmou.
O número pouco expressivo em relação aos gols não impediu Kaká de ser lembrado por Dunga na convocação para os amistoso do Brasil contra Japão e Argentina. Segundo ele, a importância tática no time de Muricy e a liderança em campo são responsáveis pelo retorno à seleção depois de 19 meses - o meia jogou sob o comando de Felipe o diante de Rússia e Itália, em março de 2013.
O meia também voltou a falar sobre a possibilidade de continuar no São Paulo no ano que vem, caso o time conquiste uma vaga na Libertadores. Segundo ele, a decisão depende pouco dede. "Melhor deixar as coisas acontecerem. Os clubes que conversem e cheguem a um entendimento", finalizou.