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Doria diz que vai liberar público em estádios de SP a partir de 1º de novembro

Governador de São Paulo diz que planejamento será divulgado em conjunto com a FPF e a CBF

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O governador João Doria confirmou nesta segunda-feira que vai liberar a presença de torcedores nos estádios de futebol de São Paulo a partir de 1º de novembro. Mas não revelou detalhes sobre limitações a quantidade de pessoas nos locais dos jogos e nem quais serão os protocolos a serem adotados. 

"O futebol terá também o seu protocolo. Com a liberação dos estádios em São Paulo a partir do dia 1º de novembro, com protocolos, assim como a Fórmula 1, para garantir a volta gradual e segura das torcidas aos estádios de futebol. Oportunamente divulgaremos isso em conjunto com a FPF (Federação Paulista de Futebol) e a CBF", afirmou Doria.

Sem público, estádio do Morumbi esteve enfeitado com bandeiras para São Paulo x Palmeiras pela Libertadores. Foto: Mauro Horita/Conmebol

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A declaração foi feita rapidamente durante entrevista coletiva em que deu detalhes sobre o GP São Paulo de Fórmula 1, marcado também para novembro. O governador afirmou que o Autódromo de Interlagos poderá ter liberação de 100% de suas arquibancadas para o público, caso não haja mudanças no cenário da pandemia na capital e no Estado de São Paulo. 

Quanto aos estádios, Doria não indicou qual seria a porcentagem liberada inicialmente. Nem avançou sobre protocolos ou medidas que serão exigidas dos torcedores. Mas deu dicas ao informar as regras que deverão ser seguidas durante o fim de semana da corrida de Fórmula 1, marcada para os dias 5, 6 e 7 de novembro - porém, com chance de ser adiado para 12, 13 e 14.

"Para quem vier, será obrigatório o uso de máscara e todos terão a temperatura medida, com uso de álcool em gel gratuito para todas as áreas do autódromo. E, se necessário, poderá haver alguma medida adicional", declarou o governador, citando medidas que devem ser adotadas também para o futebol.

Os estádios de São Paulo estão recebendo jogos sem a presença da torcida desde março do ano passado, quando começaram as restrições causadas pela pandemia no Brasil. No início desta temporada, dirigentes de clubes e da Federação Paulista chegaram a fazer pressão sobre o governador, que não cedeu e manteve tanto a proibição de torcedores nas arenas quanto a paralisação do Paulistão em março diante da segunda onda de covid-19 no País. Na ocasião, clubes como Corinthians, chegaram a mandar jogos em Volta Redonda (RJ).

Ainda nesta segunda, a CBF deve divulgar o protocolo para a retomada de jogos com presença de torcedores nos estádios brasileiros.

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