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Dorival Júnior justifica saída de Lucas Lima e reconhece que o Santos não foi bem

A substituição do meia Lucas Lima ainda no intervalo foi o foco principal na entrevista coletiva do técnico Dorival Júnior, do Santos, nos vestiários da Vila Belmiro após a vitória de virada sobre o Coritiba, por 2 a 1, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Paulinho entrou no seu lugar. Ele explicou que "sabia das limitações do Lucas" e também reconheceu que o time não jogou bem e "ganhou fora de suas características", na base do espírito de luta.

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Por Redação
Atualização:

"Tirei o Lucas no intervalo porque nós sabíamos que ele não está em suas melhores condições físicas e clínicas. E não estava bem em campo, deixando aberto o meio campo e forçando que nosso time fizesse a transição direta e abusasse das bolas aéreas" explicou Dorival, completando as suas explicações com paciência.

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"Acertamos esta deficiência no intervalo e voltamos para o segundo tempo de forma diferente, porque no início o Coritiba sempre tinha dois o três jogadores no setor. Depois ficou tudo igual e podemos abrir espaços para nossos laterais descerem", concluiu.

O técnico ressaltou o valor da conquista dos três pontos que reabilitaram o time da derrota para o Atlético Mineiro, por 1 a 0, na primeira rodada, em Minas Gerais, mas reconheceu que o time esteve "bem abaixo do que vínhamos fazendo nos últimos jogos, como na outra competição o Campeonato Paulista". Nestas circunstâncias, segundo ele, "quando a técnica não funciona, então tem que ir na base da voluntariedade, na disposição e nisso os jogadores se entregaram em campo".

Para o técnico santista o maior exemplo desta "entrega" foi o volante Renato, que desde o meio do segundo tempo vinha sentindo cãibras nas duas pernas, o que parecia até uma contusão e foi até o final. "Mesmo com dores, o Renato manteve o ritmo e ainda chegou como um atacante para marcar o gol da vitória".

O Santos volta a campo na próxima quarta-feira, às 19h30, pela terceira rodada, contra o Figueirense, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. O time catarinense está invicto no Brasileirão, com dois empates contra a Ponte Preta, sem gols, em casa, e diante do Cruzeiro, por 2 a 2, no Mineirão.

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