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'Até acho que sou afrodescendente de tanto que apanhei e gosto de apanhar', diz Dunga

Treinador tenta comparar forma como é atacado pelos críticos

Por ALMIR LEITE E GONÇALO JUNIOR
Atualização:

O técnico Dunga comparou as críticas que recebeu na seleção brasileira quando atuava como jogador à situação dos afrodescendentes brasileiros. A afirmação foi feita na tarde desta sexta-feira, durante entrevista coletiva no Estádio Ester Roa, em Concepción, local da partida contra o Paraguai, no sábado, pelas quartas de final da Copa América.

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"Nós éramos ruins com sorte e os outros eram bons com azar. Aquela seleção tinha uma cobrança de 40 anos sem Copa América e 24 anos sem Copa. Até acho que sou afrodescendente de tanto que apanhei e gosto de apanhar. Os caras olham para mim e falam 'vamos bater nesse aí'. E começam a me bater, sem noção e sem nada. Aqui na seleção só tem uma opção: ganhar. É um preço bom que se paga. É uma alegria e um orgulho defender esse País", afirmou o treinador.

O treinador não deu pistas sobre a escalação que deverá utilizar. Uma boa possibilidade é a entrada de Fred no lugar de Philippe Coutinho para garantir maior força defensiva. O Brasil enfrenta o Paraguai neste sábado pelas quartas de final da Copa América. Se o jogo terminar empatado a decisão da vaga na semifinal será nos pênaltis.

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