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Dunga condena escolha da China como palco do Superclássico

Treinador reclama de longa viagem, fuso horário e poluição atmosférica, além se queixar de gramado e número de substituições

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Por Redação
Atualização:

Dunga não está nem um pouco satisfeito em disputar o Superclássico das Américas contra a Argentina, neste sábado, em Pequim. Para o treinador, seria melhor se a partida fosse disputada em um país não tão distante como a China e a escolha de levar o jogo para a Ásia pode prejudicar o nível da disputa. "A adaptação é difícil por causa do fuso horário. Até hoje tem jogador que não consegue dormir uma noite inteira e acorda de madrugada”, disse. O treinador também se queixou da regra do Superclássico que permite a cada treinador fazer apenas três substituições. “A viagem é longa e ainda tem o fuso horário e a poluição. Por isso, seria importante não ter só três substituições para que os jogadores pudessem suportar o ritmo da partida”, afirmou.

Dunga soltou o verbo contra a disputa do Superclássico em solo chinês Foto: Heuler Andrey/Mowa Press

As reclamações de Dunga se estenderam para o estado do gramado do Ninho do Pássaro. O local não recebe uma partida de futebol desde outubro do ano passado, quando o Brasil venceu a Zâmbia por 2 a 0. “O gramado é razoável e tem algumas partes em que a bola quica e em outras parece com aquele do segundo jogo nos Estados Unidos (contra o Equador, em Nova Jersey), quando a bola batia e ficava.” Os promotores do Superclássico também não escaparam das críticas de Dunga, que não gostou de ver que a partida está sendo comercializada na China como um duelo particular entre Neymar e Messi. Todos os cartazes promocionais do evento têm fotos da dupla do Barcelona. “Eles criam esse monstro e depois a gente tem de administrar”.

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