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Dunga deve poupar até Kaká no jogo contra Estados Unidos

Partida às 11 horas (de Brasília) desta quinta pode definir a classificação do Brasil na Copa das Confederações

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Por Silvio Barsetti e Luiz Antônio Prósperi - Agência Estado
Atualização:

PRETÓRIA - Dunga está atento aos movimentos de Kaká. A preocupação do treinador da seleção brasileira é preservar, o máximo possível, a sua maior estrela. Todo cuidado é pouco. Por isso, Kaká deve jogar apenas meio tempo contra o Estados Unidos, nesta quinta-feira, a partir das 11 horas (horário de Brasília), no Estádio Loftus Versfeld, em Pretória. Além disso, outros jogadores do Brasil serão poupados diante dos norte-americanos, por causa do mesmo desgaste físico. O confronto terá acompanhamento online do

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A decisão de conceder um descanso ao craque passa pela tabela de jogos da Copa das Confederações. Depois dos norte-americanos, a seleção brasileira enfrentará a Itália, no domingo. Jogando os 90 minutos nesta quinta-feira, Kaká teria dois dias apenas de recuperação para a partida contra os italianos, quando, provavelmente, será decidido o primeiro lugar do Grupo B da competição.

Na verdade, o Brasil pode até garantir sua classificação para as semifinais diante dos Estados Unidos. Para isso, precisa vencer o jogo e ainda torcer por uma vitória da Itália, que entra em campo também nesta quinta-feira, contra o Egito. Assim, brasileiros e italianos iriam aos seis pontos, deixando norte-americanos e egípcios zerados na classificação do Grupo B.

Dunga quer seu principal jogador inteiro no domingo. E, além da natural importância de um duelo contra a Itália, terminar em primeiro lugar da chave dará outra vantagem ao Brasil. Nesse caso, faria a semifinal em Johannesburgo, que fica a apenas 50 quilômetros de Pretória, evitando outra desgastante viagem para Bloemfontein, onde será o jogo do segundo colocado do Grupo B.

"O Kaká, além de ser um grande jogador, é um atleta", avaliou Dunga, que não quis adiantar quantas e quais serão as alterações que fará no time titular para o jogo desta quinta-feira. "Vamos fazer uns testes hoje (quarta). Tem alguns jogadores que se recuperam mais rápido, outros demoram um pouco mais."

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De acordo com o próprio Kaká, ele se encaixa no grupo dos jogadores que levam menos tempo para restabelecer a melhor forma "A minha recuperação é rápida. Quero jogar. Se o Dunga precisar, vou para o jogo", disse o meia-atacante da seleção brasileira, nesta quarta-feira, depois do treino de reconhecimento no Estádio Loftus Versfeld - seu substituto deve ser Júlio Baptista.

Apesar do mistério de Dunga, as outras mudanças no time já estão praticamente definidas. O zagueiro Miranda entra na vaga de Juan, que foi poupado até mesmo do leve treino de reconhecimento realizado nesta quarta-feira. Para os lugares de Kléber e Elano, as opções são André Santos e Ramires. E ainda não está descartada nem mesmo a troca de Robinho por Nilmar no ataque.

"Vou me concentrar ainda mais para esta partida. Conversei com os companheiros de defesa para saber melhor como o Juan se posiciona. Estou pronto", avisou Miranda, que ganha uma importante chance para se firmar no grupo que Dunga já vai montando para a Copa do Mundo de 2010, que também será na África do Sul.

As mudanças no time levam Dunga a pensar em um esquema mais cauteloso, para evitar surpresas como a que o Brasil viveu na estreia, quando conseguiu uma sofrida vitória sobre o Egito (4 a 3, com gol de pênalti nos acréscimos). "Nas piores coisas você sempre procura tirar coisas positivas. Depende de como você observa. Sou um otimista", afirmou o treinador.

Depois, Dunga enumerou os aspectos positivos. "Vamos ter a oportunidade de ver outros jogadores em ação em uma competição forte, onde há a pressão, o estresse. Vai mostrar também a força do grupo. Quem está jogando tem a certeza de que não pode, em momento algum, relaxar porque sabe que tem alguém esperando a oportunidade. É a seleção brasileira quem ganha", avisou.

Do lado dos norte-americanos, sobra otimismo. Com a palavra o meia Landon Donovan, o principal jogador do time. "Tivemos a oportunidade de ver uma parte da partida do Brasil contra Egito e devo ser sincero: parece que, depois de tudo, são humanos", afirmou ele. Mas, na história do confronto, a seleção brasileira só perdeu uma única vez em 11 jogos contra os Estados Unidos - foi em 1998, na Copa Ouro.

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