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Edílson trocaria Fla por Palmeiras

Sem clima para continuar na equipe carioca, o atacante passa as férias em Porto Seguro e admite pensar na idéia de retornar ao clube paulista.

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Por Agencia Estado
Atualização:

O possível retorno de Edílson ao Palmeiras é encarado como um "fato normal" pelo jogador, que está de volta à Bahia para passar o reveillón com a família em Porto Seguro, um dos principais destinos turísticos do estado. Certo da qualidade técnica de seu futebol, o jogador da Seleção Brasileira procura se valorizar para minimizar o impacto de sua saída do Flamengo. "Eu jogo em qualquer lugar, eu topo jogar no Palmeiras, sem problema", disse, nesta sexta-feira, no aeroporto internacional de Salvador. O jogador se destacou na sua passagem anterior pelo Palmeiras, por suas atuações em partidas decisivas, como o triunfo sobre o Vitória, em Salvador, que abriu caminho para o título de bicampeão brasileiro de 1994. Edilson sabe que passou a ser odiado no Flamengo depois de ser acusado de provocar sua expulsão na primeira partida final da Copa Mercosul, contra o San Lorenzo de Almagro, e antecipar suas férias, prejudicando o time com a suspensão. "Sobre minha saída, não conversei com ninguém do Flamengo, estou de férias", disse. Embora tente disfarçar que sua saída é inevitável, repetindo que "não acertei nada com ninguém", Edilson se trai ao fazer um balanço em tom de despedida. "Tive uma ótima passagem pelo Flamengo, em um ano e meio conquistei três títulos e acho que isto deve ser reconhecido agora". Luxemburgo - Edílson garante que não terá problemas no relacionamento com o treinador Wanderley Luxemburgo, caso a ida para o Parque Antártica seja confirmada. O jogador já foi desafeto de Luxemburgo, mas jura ter feito as pazes. "Temos uma relação normal, no último campeonato brasileiro, não tive problema nenhum", disse. "Falava direto por telefone com ele, mesmo ele sendo do Corinthians". A direção do Flamengo está tentando contratar Juninho Paulista e anuncia ter outros clubes interessados em Edílson. Além do Palmeiras, o São Paulo e o Santos estariam na briga. Convicto de que por causa da carreira curta, investir é preciso, Edílson aproveita sua vinda à Bahia para supervisionar os negócios na área de entretenimento, aproveitando o filão da música baiana. O jogador investiu no Ed Dez Estúdio para apoiar o lançamento de bandas locais como o grupo Pagod? art, empresariado por seu irmão Eliomar. Edílson comprou o Espaço Gantois, localizado na Avenida Garibaldi, no centro de Salvador, e está reformando para abrigar os ensaios do Pagod´art. Eliomar foi sócio do irmão, anteriormente, no conjunto Raça Pura. Sempre que pode, o jogador se articula com os líderes políticos baianos, mas desta vez, com a crise de popularidade na Gávea, ao contrário de oferecer a camisa de tricampeão carioca ao ex-senador Antonio Carlos Magalhães, como fez logo após a conquista do título, o jogador preferiu ser discreto e seguir viagem quase em silêncio.

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