O volante Edu está processando o Corinthians por falta de pagamento dos 15% referentes à sua transferência para o Arsenal. A confirmação oficial veio nesta quarta-feira, dada pelo próprio jogador, numa entrevista à Rádio Jovem Pan. Edu tentou de todas as formas um acordo com o Corinthians. O clube se comprometeu a quitar a dívida de R$ 1,2 milhão em 10 parcelas, mas não pagou nem a primeira. Ao jogador, então, não restou outra alternativa. "Tive de recorrer à Justiça porque foi o último caso. Se demorasse mais, perderia os meus direitos", explicou. Edu foi vendido ao Arsenal por U$ 9 milhões no início de 2000, em duas parcelas. O clube inglês pagou a primeira - de US$ 5 milhões - à vista e ficou de quitar a dívida um ano e meio depois ou devolveria o jogador. Edu recebeu os 15% referentes ao primeiro pagamento sem problemas. Como foi bem no futebol inglês, o Arsenal quis ficar em definitivo com ele. Quando o Corinthians deveria quitar a segunda parcela, o vice-presidente financeiro do clube, Carlos Roberto Mello, esteve em Londres e renegociou a dívida, reduzindo-a de US$ 4 milhões para U$ 2,5 milhões. Quem confirmou a renegociação foi o próprio jogador. Substituto de Rivellino - A escolha de um diretor de futebol não remunerado, do próprio clube, para auxiliar o vice-presidente de futebol Antonio Roque Citadini só será tomada depois que o novo gerente de futebol, Edvar Simões, acertar o seu desligamento do time de basquete que dirige, o Corinthians/Mogi, e retornar ao Parque São Jorge. Com a saída de Roberto Rivellino e a possível volta de Edvar Simões, ficará faltando um cartola que ?pise na grama? para acompanhar o dia-a-dia do time, ao lado da comissão técnica. O desafio da diretoria é duplo: encontrar alguém capaz, cuja vida profissional esteja consolidada para trabalhar em regime integral - e de graça. Além disso, há a questão política. Dualib sabe que, dependendo de quem for escolhido, o lado político pode lhe render mais problemas do que soluções. O futuro diretor dependeria ainda de um consenso entre o próprio Citadini e seu desafeto político, o vice-presidente Nesi Curi. Em relação ao time, o atacante Marcelo Ramos voltou aos treinos após se recuperar de uma fratura na fíbula esquerda, mas não está no ponto para retornar aos jogos.