PUBLICIDADE

Eduardo Hungaro exalta triunfo, mas contém a euforia no Botafogo

Treinador elogia postura do time nos 3 a 0 sobre o Fluminense, apesar de pregar pés no chão

Por AE
Atualização:

RIO - O técnico Eduardo Hungaro enalteceu o peso da surpreendente vitória por 3 a 0 sobre o Fluminense, conquistada neste domingo, no Maracanã, onde os reservas do Botafogo fizeram bonito e ainda viram Fred perder um pênalti pela equipe tricolor no clássico válido pela décima rodada do Campeonato Carioca. O treinador, porém, conteve a euforia ao lembrar que nesta quarta-feira os titulares da equipe alvinegra terão pela frente o Unión Española, no Chile, pela Copa Libertadores."Isso é muito importante no futebol, vencer da forma que a gente conseguiu hoje (domingo) fortalece a equipe, atingir os objetivos inicias no trabalho. Mas temos de manter os pés no chão, pois quarta-feira temos outra pedreira, em outra competição, e não dá pra ficar comemorando muito não", enfatizou.Hungaro também destacou a importância que a vitória teve para o Botafogo na classificação do torneio estadual, no qual o time assumiu a sexta posição, com 15 pontos ganhos. "Voltamos para o campeonato. Foi um resultado muito importante contra o líder, que vinha de sete vitórias seguidas. Foi fundamental para mirarmos a classificação novamente", disse, para em seguida negar que essa vitória sirva como uma forma de calar os críticos. "Não tem resposta nenhuma para ninguém. Ouvimos críticas, umas com base, outras sem base. Mas não tem resposta, nada que vem de fora nos abala. O treinador do Botafogo e seus jogadores não vão mudar o comportamento. Estamos felizes com o resultado, mas com os pés no chão. Se não vencermos, sabemos que as críticas voltam", completou.O bom desempenho do atacante Henrique, autor de dois dos três gols do Botafogo no clássico, também foi exaltado pelo comandante. "Foi a melhor atuação dele, independentemente dos gols que ele fez, e eu disse lá atrás que esse menino tem currículo. Tem uma formação importante em um grande clube do futebol brasileiro, que é o São Paulo. Sempre foi tratado como uma joia ali dentro. No Mundial Sub-20 (de 2011), ele foi eleito o melhor jogador. Sei o valor dele, na verdade não tenho mérito nenhum nisso, no ano passado ele trabalhava muito. Era o maior destaque nosso nos treinos de finalizações, ele se destacou", lembrou.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.