A seleção brasileira revive nesta sexta-feira o drama de perder o seu principal jogador durante uma Copa do Mundo pelo restante da competição. A lesão de Neymar, que teve a terceira vértebra fratura na vitória sobre a Colômbia, em Fortaleza, faz relembrar o problema na coxa sofrido por Pelé, ainda no segundo jogo da Copa de 1962, contra a Checoslováquia.
Na ocasião, o camisa 10 do Brasil sofreu um estiramento ainda no primeiro do jogo, ao tentar um chute de fora da área. Como na época ainda não havia substituições, precisou ficar em campo até o fim para compor o time, que empatou sem gols na partida disputa em Viña del Mar, no Chile.
A grave lesão tirou o jogador do restante da Copa e obrigou o técnico Aymoré Moreira a escolher Amarildo como substituto. O jogador do Botafogo se tornou uma das sensações da Copa, ao marcar três gols na campanha, incluindo um na decisão, contra a mesma Checoslováquia.
Na caminhada para o título, com a ausência de Pelé, quem cresceu foi Garrincha. O ponta-direita foi um dos artilheiros da Copa do Mundo ao marcar quatro gols, ajudar na conquista do bicampeonato e minimizar o desfalque do principal jogador.