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Em casa, Santos quer garantir vaga na Sul-Americana

Por Sanches Filho
Atualização:

O Santos precisa ganhar do Náutico, neste domingo, às 17 horas, na Vila Belmiro, para terminar o Campeonato Brasileiro em 14.º lugar e conseguir a classificação para a Copa Sul-Americana de 2009. É a última oportunidade para o time dar uma satisfação à torcida, depois de fracassar no Campeonato Paulista, cair nas quartas-de-final da Libertadores e correr risco de rebaixamento até a penúltima rodada do Brasileirão. Apesar do desnível técnico entre as duas equipes, a direção santista cuidou de todos os detalhes para evitar mais um vexame no último jogo do ano. A primeira providência foi livrar Kléber Pereira de cumprir o segundo jogo de suspensão. Com ele, o time volta a ter força ofensiva. Depois, renovou o contrato do capitão Fábio Costa por quatro anos, além de acenar com a possibilidade de manutenção de Márcio Fernandes no comando técnico em 2009. Também baixou os preços dos ingressos para que a torcida lote o estádio e faça uma grande festa. Mulher entra de graça, associado paga R$ 2 e torcedor com a camisa do clube tem direito à meia entrada, no valor de R$ 5. O ingresso para o setor vip e cadeiras teve o preço reduzido para R$ 10. Para alguns jogadores, a partida deve ser a última com a camisa do clube. Wendel, que não estava sendo aproveitado por Vanderlei Luxemburgo e foi emprestado quase de graça até o fim do ano, resolveu o problema da lateral direita, mas não vai ficar. Sua esperança de ter os direitos federativos adquiridos pelo clube, conforme prometera o presidente, há dois meses, foi frustrada pela chegada do grupo de investidor liderado por Delcir Sonda. Domingos é outro que pode se despedir. Seu contrato termina no dia 31 e a renovação, dada como certa há 15 dias, está ameaçada. Kléber, o jogador do Santos mais negociado nos últimos dois anos, mas que sempre acaba ficando, deve mesmo ir para o Manchester City, indicado por Robinho. Fabiano Eller pode aceitar, na reabertura da janela para transferências internacionais, a proposta do Al-Jazira (Emirados árabes Unidos), que recusou no meio do ano.

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