PUBLICIDADE

Publicidade

Em clima de festa no Rio, seleção parte rumo a Suíça

Cerca de 200 torcedores, alguns fantasiados, foram ao embarque da seleção brasileira no Aeroporto Internacional Tom Jobim.

Por Agencia Estado
Atualização:

A seleção brasileira embarcou rumo à Suíça neste domingo à noite em clima de festa e tranqüilidade no Aeroporto Internacional Tom Jobim. Os cerca de 200 torcedores, alguns fantasiados, que foram ao embarque fizeram muita algazarra e também protestaram, mas nada desanimou os atletas, que esbanjaram simpatia para atender a todos e respondiam positivamente aos pedidos de trazerem a Copa do Mundo da Alemanha no retorno ao País. O atacante Adriano, após o craque Ronaldinho Gaúcho, foi um dos mais assediados pelos torcedores com pedidos de autógrafos e pose para fotos. Paciente, o jogador da Internazionale de Milão atendeu ao maior número possível e depois confessou seu alívio por estar se apresentando à seleção. ?Passei por um momento difícil, mas na seleção tudo muda?, disse Adriano. ?Espero fazer um bom papel e trazer o título. Com certeza, a motivação está alta e quero ajudar bastante.? Já o volante Emerson, da Juventus, seguiu para o embarque espantando o ?fantasma? de 2002, quando ficou fora da Copa da Coréia e Japão porque ao participar de um treino como goleiro caiu e quebrou a clavícula. O atleta ainda revelou sua ansiedade e ressaltou que a jovialidade da equipe mesclada à experiência dos jogadores experientes o deixa otimista quanto a uma excelente participação do Brasil no Mundial da Alemanha. Na disputa de sua primeira Copa e já escalado como titular da seleção, o zagueiro Juan, do Bayer Leverkussen, optou por agradecer ao técnico da seleção, Carlos Alberto Parreira, a confiança e destacou não estar se sentindo pressionado. Sobre o favoritismo da seleção foi enfático: ?A gente não pensa em favoritismo, só em jogar bem o nosso futebol?. Após passar pelo corredor de acesso ao setor de embarque do aeroporto sem falar com os jornalistas, o meia Ricardinho, do Corinthians, provocou o único ponto de discórdia entre os torcedores e o técnico da seleção. Na chegada de Parreira ao local, a torcida entoou o canto: ?Ão, ão, ão, Parreira, o Ricardinho não merece seleção?. Passado o tumulto, o treinador se mostrou tranqüilo e disse que todos têm o direito de manifestar sua opinião. Responsável, com Moracy Sant?anna, pela preparo-físico dos atletas, Paulo Paixão destacou que como o tempo de preparação é curto, a meta será a de trabalhar parte muscular dos jogadores. O preparador-físico explicou que com a musculatura recuperada será possível aos atletas executarem qualquer tipo de ordem técnica e tática que lhes forem ordenada. ?Se conseguirmos dar segurança muscular aos atletas, eles vão poder executar qualquer tipo de trabalho físico ou técnico?, afirmou Paixão.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.