Depois de perambular sem grande sucesso por Manchester City, Chelsea e Bolton, Sturridge explodiu como grande atacante no Liverpool. E agora quer aproveitar o bom momento para chamar a atenção também na seleção e se firmar como um dos grandes nomes da equipe.
Seu progresso está ligado à mudança de posição. Em seus primeiros clubes, sempre era utilizado aberto por um dos lados, embora vivesse reivindicando a chance de jogar no meio do ataque. No Liverpool, o técnico Brendan Rodgers finalmente satisfez a sua vontade, e o impacto foi imediato.
Sturridge chegou aos Reds em janeiro de 2013, e até o fim da temporada marcou 11 gols em 16 partidas. Na seguinte, que disputou completa, fez 24 em 33 jogos. E com seus 21 no Campeonato Inglês só ficou atrás do uruguaio Luis Suárez, seu parceiro no Liverpool, que marcou 31.
“Hoje ele é um dos melhores atacantes do mundo, o que é muito bom para nós. Sua técnica é fantástica”, disse Rooney. Rodgers já definiu seu pupilo como um “camisa 9,5”, porque ele joga de centroavante mas também busca a bola e arma jogadas. E por ser canhoto, tem facilidade para se deslocar da direita para o meio e bater com curva para o gol – como o holandês Robben vive fazendo no Bayern de Munique. Foi assim que ele marcou um golaço na vitória por 3 a 0 sobre o Peru em amistoso disputado dia 30 de maio em Wembley – com jeito, mandou a bola no ângulo direito.
Roy Hodgson não é bobo nem nada, por isso tem utilizado Sturridge na mesma função que ele desempenha no Liverpool para tirar proveito de sua excelente fase. Este ano, em três partidas pela seleção, Sturridge marcou dois gols – mesmo número de 2013, quando disputou cinco jogos. Nos dois anos anteriores, entrou em campo quatro vezes e não balançou a rede.
Sua pontaria, velocidade e habilidade preocupam bastante a defesa italiana, que o consideram o atacante inglês mais perigoso.
