23 de junho de 2010 | 14h07
Logo no início do jogo a Argélia surpreendeu: com uma marcação adiantada, pressionou a saída de bola norte-americana e isolou Donovan na armação. A partir dos 20 minutos do primeiro tempo, os Estados Unidos equilibraram. A partida tornou-se então aberta, com as duas equipes buscando o gol adversário. Foram impressionantes 41 finalizações em todo o confronto, 22 dos EUA e 19 dos argelinos.
Se o número de chutes foi similar, os norte-americanos quase sempre foram mais perigosos. Depois do mau início, Donovan despertou e passou a municiar os homens de frente. A equipe criou, assim, inúmeras chances de gol. Mas tinha uma séria dificuldade: vencer o goleiro argelino, que teve grande atuação. Das 22 finalizações, 10 foram na direção do gol - e apenas uma superou Mbohli. Os africanos, por sua vez, chegavam com menos ímpeto e arriscavam de fora da área. Assim, mandaram 15 chutes para fora.
No mais, as duas equipes tiveram comportamento similar em campo. Registraram, por exemplo, o mesmo 74% de aproveitamento de passes. Com mais posse de bola (52%), os Estados Unidos tiveram dois escanteios a menos (seis contra quatro).
O único fundamento mais discrepante foi o número de faltas. Diante da maior movimentação do sistema ofensivo norte-americano, os defensores argelinos apelaram para a violência em alguns momentos. Cometeram, assim, 21 faltas (dez a mais que o rival) e o capitão Yahia ainda foi expulso.
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