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Empate justo no dérbi campineiro

Por Agencia Estado
Atualização:

O dérbi campineiro 180 terminou sem vencedor. Guarani e Ponte Preta empataram por 2 a 2, neste sábado à noite, no Estádio Brinco de Ouro. O resultado foi justo, agradando os dois rivais. Isso porque o Guarani se reabilitou de derrota para o União Barbarense, chegando aos cinco pontos, em décimo lugar. Enquanto isso, a Ponte somou seu primeiro ponto em quatro rodadas, mas ainda continua na zona do rebaixamento do Campeonato Paulista. Este foi o único dérbi da temporada, uma vez que o Guarani, rebaixado em 2004, vai disputar o Campeonato Brasileiro da Série B e a Ponte permanece na Série A . No cômputo geral dos confrontos, em 93 anos, o Guarani tem 163 vitórias, 58 derrotas e 58 empates - há um resultado desconhecido. Os rivais começaram o clássico com o mesmo esquema tático: o 4-4-2. Jair Picerni já tinha avisado que armaria o Guarani desta forma, com a determinação de sempre buscar o gol. Nenê Santana blefou, porque tinha deixado em dúvida a possibilidade de usar três atacantes. Mas entrou com três volantes, inclusive com o veterano Galeano ao lado de Romeu e do estreante Éverton. O Guarani dominava as ações em campo, com mais disposição ofensiva. Mas faltava qualidade no toque de bola e, principalmente, nas finalizações. O estreante meia Héverton teve a mais valiosa chance de marcar aos cinco minutos, quando a bola tocou nas costas do zagueiro Gustavo e sobrou para o bugrino que tentou dar um voleio, mas errou e a bola passou por cima do travessão. A Ponte se fechava na defesa, mas com um time envelhecido, mostrava muita lentidão na saída de bola e não ameaçava no ataque. A sua única alternativa seria, então, algum lance de bola parada - falta ou escanteio. Assim abriu o placar aos 47 minutos, já nos acréscimos. Harison fez o levantamento, o goleiro Fernando estava adiantando, desviou de leve a bola que explodiu no travessão. No rebote, Galeano teve calma e categoria para completar para as redes. Fernando tinha substituído ao titular e experiente Jean aos 34 minutos, depois que ele sentiu tonturas e dores na cabeça ao receber uma bolada chutada por Roberto Santos. Para recuperar o prejuízo, o Guarani voltou mudado no segundo tempo com o centroavante Nilson Sergipano no lugar de Catatau. O novo "matador" quase empatou no primeiro minuto, com uma cabeçada que passou raspando a trave esquerda de Lauro. A Ponte deu o troco com um chute violento de Kahê no travessão, aos quatro minutos, cujo rebote foi desperdiçado por Roberto Santos, de cabeça. Os dois times continuaram apenas com a opção aérea. Aos 15 minutos, Harison tentou encobrir o goleiro Fernando que, desta ve z, conseguiu mandar para escanteio. Jair Picerni ainda tentou ganhar força ofensiva com a entrada do atacante Cidimar na vaga do volante Marlon. Coube ao estreante Cidimar "achar" o empate. Num rápido contra-ataque, ele ganhou na velocidade de Galeano e soltou a bomba da intermediária. A bola entrou no ângulo esquerdo de Lauro, aos 27 minutos: 1 a 1. Era um prêmio à evolução do Guarani. Mas não deu nem tempo para a torcida comemorar porque aos 30 minutos, o inexperiente Mariano se precipitou ao derrubar Roberto Santos dentro da área: pênalti. Na cobrança, aos 32 minutos, Harison mandou a bola no ângulo esquerdo de Fernando, que caiu do outro lado. A Ponte estava, de novo, na frente do placar. Mas a noite era de Cidimar, que aproveitou o rebote na frente da área para bater no canto direito de Lauro e fazer justiça ao placar aos 39 minutos. Com mais força física, o Guarani terminou o jogo em cima do rival, criando mais três boas chances para chegar à vitória. Na próxima rodada, a Ponte Preta vai enfrentar a Portuguesa, sexta-feira, no Estádio Majestoso. O Guarani tentará sua reabilitação diante do Santo André, no ABC, no mesmo dia.

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