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Empate não abala otimismo no Santos

Por Agencia Estado
Atualização:

Os jogadores do Santos deixaram o campo nesta quarta-feira à noite na Vila Belmiro com um só objetivo: conquistar a vaga para a semifinal da Libertadores em Manizales, superando a altitude e a equipe do Once Caldas, que conseguiu empatar no campo santista, o que era sua meta. "Temos mais 90 minutos e vamos buscar a vaga em Cali, pois nada está perdido", disse o capitão Renato. Quando tirou Diego, Luxemburgo ouviu pela primeira vez nesse regresso o coro de "burro". No vestiário, ele atribuiu a manifestação a meia dúzia de torcedores e "a uma cultura que existe no País". Renato acha que o adversário queria o empate e conseguiu. "Em Cali, eles vão precisar também de vencer e vão abrir espaços." O zagueiro Pereira, que falhou no lance de empate do time colombiano no final da partida deixou o campo abatido. "Infelizmente, errei o chute e o time tomou o gol." Para Robinho, a retranca armada pelo Once Caldas dificultou o trabalho dos santistas. "Eles jogaram com uma linha de quatro homens, só marcando, mas lá eles terão de sair, vão abrir espaço e conseguiremos vencer para continuar na Libertadores." O atacante achou injusto o empate pelo futebol dos dois times, mas o diretor de Futebol, Francisco Lopes, investiu seu verbo contra o juiz argentino Claudio Martin. "O Santos está na competição porque é teimoso, pois se dependesse dos árbitros argentinos..." O dirigente estava inconformado com a expulsão de Léo. "O primeiro cartão, tudo bem, mas o segundo foi injusto, porque o Léo é um jogador leal e foi na bola." Segundo o Francisco Lopes, um jogador do Once Caldas cometeu uma falta violenta em Elano pouco depois, num carrinho por trás, e nem levou cartão amarelo. "O lance da expulsão estragou o jogo", disse Lopes. Pela importância do lateral na equipe, o diretor de Futebol acha que seu time acabou se desequilibrando. Já o técnico Vanderlei Luxemburgo acha que a arbitragem não influiu no resultado, mas destacou a prepotência dos argentinos. ?A forma agressiva como o juiz deu o cartão para o Léo demonstra uma prepotência. Eu mesmo fui advertido pelo bandeirinha para ficar quieto senão ele mandava me tirar do campo." O treinador comentou que, quando houve a expulsão de Léo, procurou fechar seu time pensando no próximo jogo. "Com dez jogadores, não podia arriscar a levar um gol e complicar a classificação na Colômbia."

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