Empréstimo curto garante mudanças sem risco ao Palmeiras

Dos 16 reforços contratados, nove deles chegam ao clube com um vínculo válido por apenas um ano e Gabriel tem dois anos

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Por Daniel Batista
Atualização:

Dentro da reformulação feita pelo Palmeiras para o ano, um ponto chama a atenção e mostra uma aposta diferenciada por parte do clube na tentativa de se reforçar sem gastar muito. Dos 16 contratados, dez deles vieram por empréstimo, sendo nove com contrato válido até dezembro, casos de João Paulo, Jackson, Vitor Hugo, Victor Ramos, Andrei Girotto, Alan Patrick, Ryder Matos, Kelvin e Rafael Marques. Gabriel também chegou por empréstimo, entretanto o vínculo é válido por duas temporadas. A ideia do diretor executivo Alexandre Mattos ao apostar em tantos empréstimos é gastar menos para reforçar o time, já que todos chegaram por uma quantia pequena e não correm o risco de assinar um longo acordo com um atleta que pode não dar certo. Os dez empréstimos somados custaram menos de R$ 10 milhões.

Alexandre Mattos mostrou agilidade e acertou a contratação do meia Foto: Sergio Castro/Estadão

Um exemplo de aposta errada é Felipe Menezes, emprestado para o Goiás. O meia tem contrato com o Palmeiras até junho de 2016 e, dificilmente, voltará a vestir a camisa alviverde. Caso esses jogadores consigam se destacar, podem se valorizar e tornar difícil a permanência no clube. Pensando nisso, Mattos acertou na maioria das contratações um valor já fixado para uma futura compra. Outros seis jogadores foram contratados em definitivo. Lucas, Amaral e Zé Roberto chegaram de graça. Robinho, Dudu e Leandro Pereira foram comprados. E ontem, o clube apresentou Alan Patrick e Ryder. 

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