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Escândalo da arbitragem faz São Paulo romper com a FPF

Vice-presidente de futebol da equipe anuncia que presidente do clube dentro da FPF deixa o cargo

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Por Redação
Atualização:

O escândalo de arbitragem envolvendo a última rodada do Campeonato Brasileiro fez o São Paulo anunciar neste domingo que a equipe rompeu relações com a Federação Paulista de Futebol (FPF). O clube não gostou da atitude do presidente da Federação, Marco Polo del Nero, que descobriu a tentativa de suborno sobre o árbitro Wagner Tardelli e comunicou em primeiro lugar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Veja também: Pego de surpresa, árbitro de Goiás x São Paulo diz estar 'focado' Brasileirão: Veja o que cada time precisa na última rodada Um ponto separa o São Paulo da glória no Brasileirão Grêmio se agarra à mística pelo título do Brasileirão Denúncia faz CBF trocar árbitro de Goiás x São Paulo São Paulo e Grêmio cobram explicações da CBF sobre árbitro Tardelli diz ter sido o maior prejudicado com denúncia Inquérito no STJD pode investigar denúncia de manipulação  Vote: Quem será campeão: São Paulo ou Grêmio?  Simule os resultados da rodada final da Série A  Brasileirão Série A - Classificação  Dê seu palpite no Bolão Vip do Limão "Antes de ir à CBF, ele deveria ter falado com o seu filiado, foi um comportamento inaceitável. Nosso presidente dentro da FPF deixa o cargo. A afirmação que acabo de fazer é a posição do São Paulo definida após conversa com o presidente Juvenal Juvêncio", declarou o vice-presidente de futebol do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, em entrevista concedida à rádio Jovem Pan. Já o Ministério Público do Estado de São Paulo emitiu nota neste domingo confirmando que foi o presidente Marco Polo Del Nero quem levantou suspeitas sobre a arbitragem da partida decisiva entre Goiás e São Paulo neste domingo, às 17 horas, no Estádio Bezerrão. De acordo com as informações do MP, na sexta-feira o dirigente procurou os promotores do Grupo de Atuação Especial de Prevenção e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), que atuou no caso da chamada "Máfia do Apito", desvendado em outubro de 2005. Na ocasião, Del Nero teria demonstrado preocupação com uma possível tentativa de manipulação do resultado do jogo deste domingo, que poderá definir o campeão do Campeonato Brasileiro deste ano. Como resposta, os promotores aconselharam o presidente da FPF a comunicar a suspeita à Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Por fim, o MP avisou que não mais se manifestará até a apuração do caso. "O Ministério Público do Estado de São Paulo não voltará a se manifestar sobre o assunto até que o caso seja apurado pelas autoridades competentes".

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