BLOEMFONTEIN - Atual campeã europeia, líder do ranking da Fifa e invicta há 35 jogos, a Espanha é a grande favorita para ir à final da Copa das Confederações. Mas, para isso, ainda precisa passar pelo surpreendente Estados Unidos na semifinal que acontece nesta quarta-feira, a partir das 15h30, no Estádio Free State, em Bloemfontein, na África do Sul. O confronto terá acompanhamento online do
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Fifa distribui ingressos para jogo entre Espanha e EUA
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Otimista, meia dos EUA fala em encerrar série espanhola
Copa das Confederações 2009 -
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Na primeira fase da competição, os Estados Unidos caíram no mesmo grupo de Brasil, Itália e Egito. Assim, eram apontados como meros coadjuvantes na luta pelas vagas nas semifinais, mas acabaram conseguindo se classificar, causando grande surpresa. Agora, os norte-americanos esperam provocar outra zebra, desbancando a poderosa Espanha.
Mas a missão norte-americana nesta quarta-feira será bastante complicada. A Espanha vive um grande momento, tendo vencido os últimos 15 jogos que disputou, um recorde entre todas seleções do mundo. Além disso, igualou a marca de 35 partidas de invencibilidade, algo que só o Brasil, entre 1993 e 1996, já conseguiu fazer na história.
Os espanhóis, no entanto, tentam manter a cautela. "É sempre muito difícil vencer quando você é o favorito. Teremos muito trabalho para chegar à final", afirmou o zagueiro Piqué. "O fato de que a Espanha seja a favorita fará com que eles joguem com menos pressão, já que não têm nada a perder. Assim, nós temos mais pressão", disse o meia Xavi.
Xavi, inclusive, lembrou do amistoso recente com a seleção norte-americana, realizado em junho do ano passado, em Santander, quando a Espanha ganhou por 1 a 0. "Assumimos que somos favoritos, mas não será nada fácil. Tenho visto os Estados Unidos mais fortes do que quando jogamos com eles. Eles têm evoluído", avaliou o jogador.
Para o técnico Vicente del Bosque, que terá todos seus titulares à disposição, a preocupação da Espanha é com os contra-ataques norte-americanos. "Precisamos ser cuidadosos e parar os pontos mais fortes deles. Nós sairemos ao jogo, mas tomando cuidado com o contra-ataque e tentando dominar a defesa deles com nosso estilo", explicou.
Do lado norte-americano, existe um otimismo muito grande, mesmo diante da poderosa e invicta Espanha. Depois da milagrosa classificação para as semifinais, conseguida com uma incrível combinação de resultados na última rodada da primeira fase da competição, os Estados Unidos acreditam em uma nova surpreendente vitória nesta quarta-feira.
Espanha | |
Casillas; Sergio Ramos, Puyol, Piqué e Capdevila; Xabi Alonso, Xavi, Fabregas e Riera; Fernando Torres e David Villa | |
Técnico: Vicente Del Bosque | |
Estados Unidos | |
Guzan; Spector, Onyewu, DeMerit e Bornstein; Dempsey, Bradley, Clark e Donovan; Davies e Altidore | |
Técnico: Bob Bradley | |
Árbitro: Jorge Larrionda (Uruguai)Estádio: Free State, em Bloemfontein (África do Sul)Horário: 15h30 (de Brasília)TV: Bandeirantes e SporTV |
"Está na hora de a Espanha perder um jogo. Espero que nós sejamos a equipe que vai encerrar esta sequência", disse o meio-campista Klejstan. "Jogamos com eles no ano passado e tivemos uma grande atuação. Estamos observando os espanhóis jogarem nesta competição e sabemos como pará-los. Estamos muito confiantes", avisou o técnico Bob Bradley.
PÚBLICO
Para o espetáculo ficar completo, a Fifa resolveu distribuir ingressos e, assim, garantir que o Estádio Free State esteja lotado durante o jogo Espanha x Estados Unidos. O local tem capacidade para 38 mil pessoas, mas nem todas as entradas foram vendidas, provocando a reação da entidade, que deseja ver casa cheia.
"Haverá um certo número de ingressos distribuídos. Mais uma vez, este é um gesto da Fifa para que as pessoas tenham chance de ver os jogos", explicou Nicolas Maingot, porta-voz da entidade, lembrando que as entradas gratuitas vão para estudantes e instituições de caridade.
Antes, ainda na primeira fase da Copa das Confederações, a Fifa já tinha distribuídos ingressos para os jogos Espanha x Nova Zelândia e Itália x Estados Unidos. A medida foi tomada depois que o público dos jogos iniciais da competição ficou muito abaixo das expectativas.