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Esse é o meu futebol, garante Pedrinho

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Por Agencia Estado
Atualização:

O contrato de Pedrinho termina no fim do semestre. Vários conselheiros influentes ligados ao novo presidente, Affonso Della Monica, o queriam ver fora do Palmeiras. Em jantares informais, costumam usar um cruel apelido ao meia por causa das seguidas contusões: "Podrinho". Só que o próprio jogador acredita que, depois do clássico deste domingo, seu futuro será diferente. Agência Estado - Você marcou dois gols, foi festejado pelo grupo, mas dá para esquecer a dúvida que marca sua presença no Palmeiras? Pedrinho - Não. Fiz os gols, estou feliz, mas não esqueço da maldade com que me perseguem. Se tenho uma gripe. dizem que é o meu joelho, me chamam de podre, são pessoas que nem levo em consideração. O meu futebol é o que mostrei hoje. AE - Tem a ver com seus joelhos? Não. Está vendo como as pessoas só pensam nas contusões? No dia em que meu filho nasceu, o meu pai foi internado na UTI com enfisema pulmonar. Eu que tive de administrar. Não é fácil. AE - Falando sobre o clássico. Qual a sensação de ter dado a vitória ao Palmeiras contra o Santos? Não quero o mérito sozinho. Consegui aproveitar bem o espaço deixado pelo Santos. Todos venceram, fomos todos. AE - Quando você soube que iria entrar na partida? Foi na sexta à tarde. O Candinho me disse que, sem o Magrão e o Diego Souza, precisaria de mim. Fiquei tão feliz que nem dormi na noite do sábado. Só pensava em jogar.

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