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'Estadão' faz três análises do jogo entre Atlético-MG e Palmeiras e de alguns de seus personagens

Partida no Mineirão às 21h30 decide quem vai para a final da Libertadores; no jogo de ida, rivais empataram sem gols no Allianz Parque

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Por Redação
Atualização:

O Palmeiras tenta chegar à sua segunda final seguida de Libertadores, uma vez que na edição passada o time de Abel Ferreira disputou e ganhou a decisão diante do Santos, no Maracanã, em jogo único. Desta vez, o jogo do título, único, será em Montevidéu. Mas não será fácil superar o Atlético-MG em sua casa, diante de sua torcida. O empate sem gols no primeiro jogo dá ao clube paulista o direito de empatar por qualquer resultado. Nova igualdade sem gol leva a decisão para os pênaltis.

O Estadão reuniu três jornalistas da editoria de Esportes para analisar a condição dos rivais e de alguns personagens da disputa, como o treinador português do Palmeiras, que montou uma estratégia cautelosa no Allianz Parque, abdicando do ataque, assim como também foi mais seguro o treinador Cuca, da equipe mineira. Quem Passar na noite desta terça-feira vai enfrentar na decisão o finalista de Flamengo e Barcelona do Equador. Os times jogam nesta quarta, em Guayaquil, após o clube brasileiro ter vencido no Maracanã por 2 a 0

Palmeiras e Atlético-MG disputam a semifinal da Libertadores no Mineirão Foto: Cesar Greco/SE Palmeiras

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ANÁLISES

Meio-campo alviverde precisa melhorar Para sair de Belo Horizonte classificado para a sua segunda final seguida da Libertadores, o Palmeiras vai precisar que seus meias aumentem o seu desempenho ofensivo, sem deixar o rendimento defensivo cair. É hora de marcar, correr, perseguir o adversário, mas também é necessário o passe vertical e em velocidade, deslocamentos, triangulações, lançamentos e etc. Raphael Veiga, Zé Raphael, Gustavo Scarpa e até os volantes Felipe Melo, Patrick de Paula, Danilo precisam “acertar” o jogo, para que o ataque volte a produzir mais. GLAUCO DE PIERRI / EDITOR ASSISTENTEVamos saber se Abel acertou na estratégia Abel Ferreira jogou para não sofrer gols no Allianz Parque, conseguiu com o 0 a 0 e sua estratégia será colocado à prova hoje. O treinador pode deixar o Mineirão como gênio, caso se classifique à decisão, ou como covarde, por abrir mão de forçar um pouco mais para fazer o resultado em casa. O Palmeiras mais uma vez não será aquele time a propor o jogo. A equipe alviverde vai atuar nos possíveis erros do Atlético, buscando o contra-ataque para fazer 1 a 0 e exigir uma virada do rival mineiro por causa do gol qualificado. MARCIUS AZEVEDO / EDITOR ASSISTENTEGol do Palmeiras tem peso dobrado em MG O Palmeiras se valeu de estratégia incomum contra o Atlético-MG em sua casa: ficar atrás da linha da bola e impedir o rival de construir jogadas ofensivas, mesmo que para isso descaracterizasse seus atacantes. O jogo foi ruim, o resultado nem tanto. Qualquer empate serve ao time de Abel. Novo 0 a 0 leva para os pênaltis. Empate com gols dá ao time paulista vaga na final. Terá de fazer então exatamente o que a equipe de Minas fizer. Se marcar, obriga o rival a fazer duas vezes mais. Gol do Palmeiras tem peso dobrado. ROBSON MORELLI / EDITOR

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