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Estádio vazio na quarta faz São Paulo ter prejuízo de R$ 101 mil

Contra o Novorizontino clube teve menor público em oito anos

Por Ciro Campos
Atualização:

A pouca presença de público no jogo contra o Novorizontino, na última quarta-feira, no Pacaembu, rendeu ao São Paulo um prejuízo de R$ 101,4 mil. Segundo o boletim financeiro divulgado nesta sexta-feira pela Federação Paulista de Futebol (FPF), a presença de apenas 3,3 mil pagantes não cobriu as despesas do jogo pelo Campeonato Estadual e ainda vai fazer o clube do Morumbi ter gastos extras.

De acordo com o documento da FPF, a partida teve a renda bruta de R$ 150,2 mil para um total de despesas de R$ 251,6 mil. Entre os custos estão gastos com policiamento, antidoping, funcionário e aluguel do estádio, que tem um taxa fixada para partidas noturnas em 15% da renda total. O São Paulo jogou no Pacaembu por estar com o gramado do Morumbi em reforma e por na mesma noite o estádio receber o show da banda Rolling Stones.

Wesley cobra escanteio em Pacaembu vazio para São Paulo x Novorizontino Foto: Daniel Teixeira|Estadão

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Até agora no Campeonato Paulista a equipe teve bilheterias pouco rentáveis no Pacaembu. No primeiro jogo no estádio municipal, contra o Água Santa, o lucro foi de apenas R$ 6 mil para um público de R$ 7,2 mil pessoas em um sábado de Carnaval. Nem mesmo a reestreia de Lugano, contra o Rio Claro, no último domingo, cativou a presença da torcida. Os 7,5 mil pagantes renderam ao São Paulo um lucro de R$ 26,6 mil.

O público foi o menor do São Paulo como mandante nos últimos oito anos. A última bilheteria mais baixa que a registrada na quarta foi em agosto de 2008, quando o time recebeu no Morumbi o Atlético-PR, pela Copa Sul-Americana. O confronto acabou empatado sem gols e nos pênaltis a equipe visitante levou a melhor e garantiu a vaga.

A partida na última quarta-feira foi realizada às 19h30, em noite chuvosa na capital paulista. O técnico Edgardo Bauza ainda escalou uma formação mista na vitória por 2 a 0, com gols de Michel Bastos e Rodrigo Caio.