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Estevam compara Marcel a Leivinha

Por Agencia Estado
Atualização:

A estréia vitoriosa no Campeonato Paulista mostrou que o Palmeiras tem um novo ídolo: o meia-atacante Marcel, fundamental na goleada por 5 a 3 sobre a Internacional, em Limeira. O ex-jogador do Paraná mostrou muita qualidade, ao marcar dois gols e participar de outros dois. "Não é todo dia que isso acontece, foi muito mais do que eu esperava", confessou. "Mas sei que posso ir mais longe." Marcel confirmou tudo o que o técnico Estevam Soares esperava dele. E até surpreendeu, pois participou de apenas dois treinos coletivos e estreou num clube grande. "Ele é tudo isso, mesmo, e acho que pode ser um pouco mais", afirmou Estevam. "Assim como os outros jogadores recém-contratados, pode melhorar muito, ainda." Estevam encontrou no passado um exemplo - talvez um pouco exagerado - do que Marcel pode fazer com a camisa do Palmeiras. "Na minha opinião, o Marcel lembra muito o Leivinha, que foi um dos melhores que eu vi jogar", comparou. "Até fisicamente eles se parecem." O ex-atacante do Palmeiras na década de 70, hoje comentarista de televisão, evitou "levantar a bola" do atleta de 22 anos. "Ainda é cedo para dizer, só o vi jogar hoje", disse. "Mas ele mostrou algumas qualidades muito interessantes, como o posicionamento e a presença ofensiva." QUALIDADES - O fato de ter atuado na mesma função que exercia no Paraná foi fundamental para que o meia-atacante mostrasse suas habilidades. Além de ajudar na marcação, quando o adversário atacava, apareceu com perigo nos cruzamentos para a área. Foi dessa forma que abriu o placar, ao aproveitar passe de Bruno. No segundo gol, exibiu excelente visão de jogo, ao perceber Ricardinho se deslocando, e servir o atacante, que balançou as redes, depois de dividir com o goleiro Marcelo Cruz. Seu bom posicionamento apareceu no quarto gol, quando pegou o rebote na entrada da área, depois da cobrança do escanteio. Para fechar o placar, surpreendente entrosamento com o companheiro Diego Souza, que completou para as redes após tabela desde o meio-campo. "Como tivemos pouco tempo para treinar juntos, eu e o Diego procuramos conversar muito, antes do jogo", contou. "Assim, consegui acertar meu posicionamento e ajudar o time a conquistar a vitória." Apesar de tudo o que fez em campo, ainda não se considera titular absoluto do time. "Eu apenas faço parte do grupo. Outros bons jogadores ainda não puderam entrar", lembrou. "Mas tenho certeza de que o Estevam vai escalar quem estiver melhor, ao longo da competição." O curto período de pré-temporada, em Jarinu, ainda não deu o condicionamento físico ideal ao elenco, mas o jogador suportou bem o ritmo da partida. Deu até carrinho na defesa, já no fim do jogo. E teve o nome gritado pela torcida, ao ser substituído por Nen, aos 33 minutos do segundo tempo. "Os torcedores fazem o papel deles, com certeza vão me cobrar dois gols em todos os jogos", prevê. "Mas é preciso ter os pés no chão, porque eu não vivo de gols e não sou o Pelé."

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