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Estrangeiros não querem ser ?heróis?

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Por Agencia Estado
Atualização:

Apesar de felizes com a convocação, o volante Vampeta (Paris Saint Germain), e os atacantes Élber (Bayer, de Munique) e Marcelinho Paraíba (Hertha Berlim) não querem que os atletas que atuam no exterior sejam rotulados como "salvadores da pátria" na seleção brasileira. Para o trio, a expectativa em relação aos jogadores "estrangeiros" do time do técnico Luiz Felipe Scolari nos próximos jogos das eliminatórias da Copa de 2002 não deveria aumentar depois da decepcionante campanha do time "caseiro" do treinador na Copa América. "Nossa responsabilidade é grande, mas não é por causa do que aconteceu contra o Uruguai e Honduras (o Brasil foi derrotado pelos dois times) que ela cresceu", disse Élber. O atacante ficou particularmente feliz com sua convocação, depois dos problemas que enfrentou no Bayer, que não permitiu que o jogador disputasse a Copa América. "Para ser sincero, fiquei com medo de que o Scolari pensasse que tudo aconteceu por minha vontade e não me chamasse mais." Mas a satisfação do jogador não foi maior que a de Marcelinho, convocado pela primeira vez na carreira. "Achava um pouco difícil ser chamado porque o professor Scolari havia dito que os convocados seriam a base do time, depois da boa campanha que fiz no Grêmio, tinha esperança." O jogador sabe que a seleção não está passando por boa fase, mas está confiante em uma recuperação do time e da classificação para a Copa. "A situação atual não é a melhor do mundo, mas acho que poderemos superar esse momento difícil com personalidade e confiança", disse o jogador. Orgulho - Para Vampeta, existem jogadores brasileiros de qualidade no País e no exterior e o importante não é de onde vem o atleta. "O que importa é o que pode e pode mostrar dentro de campo." O volante, ausente nas convocações anteriores de Scolari, não cansava de repetir que estava muito feliz por ser lembrando. "Para mim é motivo de orgulho voltar à seleção em um jogo importante como esse das eliminatórias."

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