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EUA esperam que mais indiciados da Fifa sejam extraditados em breve

Por NATE RAYMOND
Atualização:

As autoridades norte-americanas têm esperança de que mais ex-dirigentes da Fifa e executivos de marketing que foram indiciados em maio por acusações de suborno e corrupção possam ser extraditados em breve para Nova York, disse um promotor nesta sexta-feira. Falando em um tribunal federal no bairro do Brooklyn durante uma audiência do caso do ex-vice-presidente da Fifa Jeffrey Webb, o promotor Evan Norris afirmou que há discussões em andamento com os advogados de “uma série de outros réus no exterior” em relação à possível extradição para enfrentarem as acusações. Só três das 14 pessoas indiciadas na investigação abrangente do futebol e dos organismos que o controlam estão atualmente nos Estados Unidos. Seis estão na Suíça, duas na Argentina, uma no Brasil, uma no Paraguai e uma em Trinidad. O futebol internacional mergulhou no caso em maio, quando as autoridades dos EUA anunciaram os indiciamentos, declarando que 14 homens corromperam o esporte ao negociar mais de 150 milhões de dólares em propinas e subornos em direitos de transmissão e de comercialização. As autoridades norte-americanas dizem que sua investigação, ainda em curso, expôs esquemas complexos de lavagem de dinheiro, milhões de dólares em renda não tributada e dezenas de milhões de dólares em contas no exterior pertencentes a dirigentes da Fifa. No mês passado, após concordar em ser extraditado da Suíça, Webb, cidadão das Ilhas Caimã, se declarou inocente das acusações de que pediu propinas de empresas de marketing esportivo em troca de direitos comerciais para partidas de futebol. Edward O'Callaghan, advogado de Webb, não quis comentar após a audiência.

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