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Europa lança campanha anti-racismo

As entidades de futebol européias elaboraram um programa de ação, cujas medidas servirão para punir torcedores autores de protestos racistas.

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Por Agencia Estado
Atualização:

As federações européias lançaram, nesta quinta-feira, uma campanha para lutar contra o racismo no futebol que afeta muitos atletas que jogam na Europa, inclusive brasileiros. Em um programa de ação, as entidades pedem que os clubes tomem medidas para punir seus próprios torcedores se atos racistas forem verificados durante partidas. Outra iniciativa proposta aos clubes europeus é de que proíbam a venda de ingressos para torcedores que forem identificados como autores de protestos racistas durante os jogos. Os europeus ainda estão preocupados com a imagem do futebol apresentado no continente e transmitido nas televisões de todo o mundo. A Uefa (Federação Européia de Futebol), pede que os dirigentes das equipes se comprometam a retirar qualquer tipo de cartaz que indique uma postura racista. O plano prevê também que os clubes devem tomar ações para punir jogadores que adotem medidas racistas contra seus companheiros. Brasileiros - Vários jogadores brasileiros que atuam na Europa já foram vítimas do racismo, em especial na Itália. Mesmo o lateral Cafú, que é praticamente uma unanimidade no futebol mundial, já foi atacado por vândalos. Ele ainda se queixou, no ano passado, de que torcedores italianos imitavam macacos quando os jogadores negros estavam de posse da bola durante uma partida. Seu ex-companheiro de clube, o zagueiro Antonio Carlos, deixou o estádio diversas vezes em apuros. O presidente da Uefa, Lennart Johansson, afirmou que o racismo no futebol é um problema real. Mas ele alerta: "o racismo nos estádios é um triste reflexo da sociedade em que vivemos".

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