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Ewerthon iguala a marca de Luizão

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Por Agencia Estado
Atualização:

O gol que Ewerthon marcou na vitória sobre o Atlético-PR, por 1 a 0, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil, quarta-feira, em Curitiba, teve um valor especial na carreira do atacante de 19 anos. Além de classificar a equipe paulista para as semifinais da competição nacional, com esse gol Ewerthon iguala a marca de Luizão na artilharia do Corinthians na temporada, com 14 gols. O líder do ranking é Marcelinho com 15 gols. Discreto, Ewerthon não tem a pretensão de igualar ou até superar a marca do companheiro na partida decisiva do Campeonato Paulista, contra o Botafogo, domingo, no Morumbi. "Entre nós não há competição. Eu fiz contra o Atlético-PR, mas qualquer um poderia ter conseguido. A união é o resultado do time nas duas competições", enfatiza o atacante, que, com a contusão de Luizão (ele se recupera de uma cirurgia no joelho direito e só deverá retornar ao futebol no início da próxima temporada), ganhou projeção na equipe. Embora seja um dos mais jovens da equipe, Ewerthon está habituado com o clima de jogos decisivos. Aos 14 anos, ele começou a defender a seleção brasileira juvenil, posteriormente a de juniores e recentemente, conquistou o Campeonato Sul-Americano Sub-20. Por isso, a expectativa pela partida final do Paulista contra o Botafogo, não alterou o comportamento do jovem atacante. Com paciência, ele atendeu a todos os repórteres sem alterar a humildade. Afirmou que o assédio da imprensa e da torcida não mudou a sua cabeça. "Minha vida segue a mesma. Continuo adorando feijão com arroz, ovo frito e catchup, e sentar no sofá para ver televisão comendo uns pacotes de bolacha Passatempo com Coca Cola", disse Ewerthon, que sempre viveu no bairro da Casa Verde e está no Corinthians está há 12 anos. Ficar longe dos pais também é uma rotina para Ewerthon, que ultimamente tem levado mais tempo concentrado em hotel com a delegação do Corinthians. "Converso mais com o Kléber (que divide com ele o apartamento em dias de concentração) do que com o meu pai Jorge, e a minha mãe Cida", disse Ewerthon, que hoje, depois de uma semana, foi para casa, assim que a delegação chegou de Curitiba. Mas à tarde, teve de comparecer ao Parque São Jorge, e depois ser liberado para dormir em casa. Nesta sexta-feira, porém, recomeça a concentração prolongada até a partida de domingo. "Não me incomodo mais com isso", diz Ewerthon, que nem soube responder qual seria sua profissão caso não fosse jogar de futebol. "Sinceramente, não sei. Desde que comecei a viver mesmo, minha coisa foi jogar futebol. Nem sei se teria aptidão para outra profissão", afirma o atacante.

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