Ex-atacante da Nigéria pretende concorrer à presidência da Fifa

Candidatos precisam ser apoiados por cinco federações nacionais

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O ex-atacante da seleção nigeriana Segun Odegbami revelou nesta quarta-feira que pretende se candidatar à presidência da Fifa. Aos 63 anos, ele quer concorrer ao cargo que será abandonado por Joseph Blatter, após o escândalo de corrupção envolvendo a entidade. Em comunicado divulgado à imprensa nigeriana, Odegbami disse que sua candidatura pode parecer "artificial", mas que o "ambiente do futebol internacional revela a real possibilidade para tal mudança". Ele é mais um entre muitos que já anunciaram que pretendem assumir a principal entidade do futebol mundial. "O mundo está muito interessado em quem se tornará o próximo presidente da Fifa, considerando a atual imagem e estado desta instituição", explicou o nigeriano. "Eu me vejo ocupando este papel."

Crise na Fifa fez Blatter convocar novas eleições presidenciais Foto: Laurent Gilleron/AP - 22/8/2015

Odegbami foi estrela do futebol nigeriano entre o fim dos anos 70 e o começo dos 80 e já trabalhou como comentarista e analista de futebol em sua terra natal. No entanto, nunca ocupou qualquer cargo importante de administração na modalidade. Ele se junta a outros dois africanos que já anunciaram que vão se candidatar: o presidente da Associação de Futebol da Libéria, Musa Bility, e o político nigeriano Orji Uzor Kalu. O empresário sul-africano Tokyo Sexwale, prisioneiro político da época do Apartheid e atual membro da força-tarefa antidiscriminação da Fifa, também está considerando a possibilidade de concorrer ao cargo. Os candidatos precisam ser apoiados por ao menos cinco federações nacionais até o dia 26 de outubro para entrar na eleição presidencial da Fifa, que acontecerá no dia 26 de fevereiro do ano que vem. No Brasil, o ex-jogador Zico já anunciou que pretende concorrer ao cargo e, inclusive, ganhou o apoio da CBF.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.