
18 de novembro de 2012 | 22h47
Wesley é um desses reforços que não deram retorno em campo.Chegou como um grande nome, mas se contundiu ainda no Campeonato Paulista. Voltou a poucas rodadas do fim do Brasileiro, mas na partida que decretou a queda estava mais uma vez afastado por lesão.
A administração do clube, que vive em conflito há muito tempo, teve sua parcela de culpa, segundo Leivinha, atacante que brilhou na década de 70. “O que acontece há uns dez anos, quando inclusive estava na segunda divisão, é que o clube vive problemas políticos internos. É muito sério, porque isso tem prejudicado demais a equipe de futebol”.
Leivinha também ressaltou que as prioridades dos dirigentes devem ser revistas. “Não é apenas essa diretoria que errou, mas as anteriores também. Percebemos que quem assume está lá mais para satisfazer suas vaidades pessoais do que para ajudar a equipe. Isso influi de forma negativa no elenco e não é de hoje.”
A profissionalização da gestão foi defendida por ele como um meio de voltar à elite do futebol nacional com força total. “O futebol hoje é profissional e requer pessoas com capacidade de administração. Com tanto dinheiro no futebol, é preciso que a diretoria tenha pessoas de negócios, capazes de fazer uma gestão competente”, completou Leivinha.
Ademir da Guia, o maior ídolo da história do clube, acha que faltou qualidade ao elenco. “O elenco mostrou que não é para ganhar títulos. Estávamos mais ou menos, aí veio a queda do Felipão e a entrada de um técnico que não conhecia o elenco. Isso vai deixando a equipe mais fraca. O Palmeiras é um time que tem de disputar títulos.”
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