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Ex-jogador, Michel Platini é eleito o novo presidente da Uefa

O francês derrotou o sueco Lennart Johansson, que estava há 17 anos no poder

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Por Agencia Estado
Atualização:

O ex-jogador francês Michel Platini foi eleito novo presidente da União Européia de Futebol (Uefa), em votação realizada nesta sexta-feira, em Dusseldorf, na Alemanha. Ele derrotou o sueco Lennart Johansson, que comandava a entidade desde 1990. Ao todo, Platini, que contava com o apoio do presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, recebeu 27 votos, contra 23 de Johansson, que teve como principal "cabo eleitoral" o ex-jogador alemão Franz Beckenbauer. O francês comandará a Uefa pelos próximos quatro anos. Platini, de 51 anos, é o sexto presidente a assumir a entidade, que foi criada em 1954. Ele será o segundo francês a ocupar o cargo - o primeiro foi Jacques Georges, que governou entre os anos de 1984 e 1990. "Estou pronto para assumir esse posto, pois me preparei muito para isso", contou o francês. Logo após ser eleito, Platini pediu ao congresso da Uefa, que contou com a participação de 52 confederações, para nomear Johansson como presidente honorário. Com isso, o ex-jogador tentou diminuir os atritos criados com o sueco nos últimos dias. "Estou muito emocionado com tudo o que aconteceu", explicou Platini. "É o início de uma nova aventura. Representar o futebol europeu é muito importante para mim. Pena que para comemorar essa vitória eu não posso dar a volta olímpica no gramado." Principais propostas de Platini 1 - Democratizar Liga dos Campeões e reduzir número de clubes dos grandes países; 2 - Reforçar o poder dos presidentes de associações nacionais; 3 - Insistir na necessidade de diálogo entre clubes e associações; 4 - Conseguir que o direito europeu reconheça a especificidade do futebol em suas leis; 5 - Garantir que todas as competições sejam abertas e evitar torneios organizados por clubes; 6 - Lutar contra doping, lavagem de dinheiro e corrupção no futebol. Montenegro é aceito na Uefa Montenegro foi admitido nesta sexta como membro pleno da Uefa, o que aumenta seu número de federações para 53. No congresso de Düsseldorf, na Alemanha, os delegados da Uefa consideraram que, após a proclamação da independência de Montenegro frente à Sérvia e a dissolução da velha federação servo-montenegrina, era viável aceitá-lo como novo membro. Os delegados seguiram assim a recomendação do Comitê Executivo, que já tinha aceitado Montenegro de forma provisória em sua sessão do 11 de julho de 2006.

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