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Ex-Palmeiras, Mattos alega burocracia e coloca cargo à disposição no Reading

Burocracia para o visto de trabalho e coronavírus atrapalham o plano do dirigente de desempenhar função na Inglaterra

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Por Redação
Atualização:

Ex-diretor de futebol de Palmeiras e Cruzeiro, Alexandre Mattos, anunciou nesta quarta-feira que não deve mais trabalhar como dirigente do Reading, da Inglaterra. Em comunicado distribuído à imprensa, Mattos lamentou a burocracia para tirar o visto de trabalho e as complicações do coronavírus como responsáveis pela decisão de colocar o cargo à disposição para os donos da equipe decidirem o que deve ser feito.

Demitido do Palmeiras em dezembro após cinco temporadas no clube, Mattos trabalhou no Cruzeiro por quatro dias em janeiro e depois acertou a proposta para trabalhar no Reading, mas dependia da emissão do visto de trabalho para poder se mudar para a Inglaterra. A demora para a liberação do documento fez o dirigente comunicar os donos da equipe de que para não atrasar os trabalhos para a próxima temporada, talvez seja melhor contratar outro profissional.

Mattos não deve mais trabalhar em time inglês Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

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"Tendo em vista importantes decisões esportivas que precisam ser tomadas e que seriam de minha responsabilidade e sem causar nenhum prejuízo ao investidor e ao Reading preciso deixar o clube e seu proprietário inteiramente livres para que possa ser tomada a decisão de buscar um outro profissional no mercado imediatamente", disse Mattos em comunicado.

O dirigente afirmou que a demora para obter visto teve um obstáculo extra. "No momento em que houve o convite comecei a cuidar de toda a parte burocrática para fazer o visto de trabalho, porém vários fatores têm retardado o processo causando indefinição do prazo da obtenção da permissão. Além disso, o coronavírus cria mais dificuldade em todo o processo", explicou.

No Reading, time da segunda divisão inglesa, Mattos teria o papel de observar e cuidar do intercâmbio de contratações entre a equipe e outros dois times o Beijing Renhe, da China, e o belga Roeselare. Essas equipes pertencem ao mesmo dono do clube inglês, o empresário chinês Dai Yongge.

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