Ex-presidente da confederação da Oceania é banido pela Fifa por corrupção

David Chung ainda terá de pagar uma multa pelo envolvimento em irregularidades

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

David Chung, ex-presidente da Confederação de Futebol da Oceania (OFC, na sigla em inglês), foi banido de qualquer atividade relacionada ao futebol pela Fifa. A entidade anunciou nesta sexta-feira que aplicou uma suspensão de seis anos e meio ao ex-dirigente, que ainda foi condenado a pagar uma multa de 100 mil francos suíços (cerca de R$ 375 mil) por envolvimento em práticas de corrupção.

Por meio de um comunicado divulgado em seu site oficial, a Fifa afirmou que os juízes do seu Comitê de Ética consideraram o malaio de 56 anos culpado das acusações de "ter oferecido e aceitado presentes" e também de ter agido com "conflito de interesse" no exercício dos seus cargos.

Chung foi banido pela Fifa por corrupção Foto: Damir Sagolj/Reuters

PUBLICIDADE

Além de ex-líder da OFC, Chung era um dos vice-presidentes da Fifa e havia renunciado ao seu posto de principal cartola do futebol da Oceania em abril do ano passado. Naquela ocasião, ele alegou "razões pessoais" para tomar a decisão. Porém, pouco depois, no dia 3 de maio, uma investigação contra ele foi aberta pela câmara adjudicatória do Comitê de Ética do órgão máximo do futebol mundial.

Nascido em Papua Nova Guiné, Chung também presidia a federação de futebol do seu país desde 2004 e, com a renúncia apresentada em abril, precisou deixar o lugar que ocupava no Conselho da Fifa como um dos vice-presidentes da entidade.

Ao anunciar a punição aplicada ao malaio, a Fifa não detalhou os desvios de conduta cometidos pelo ex-dirigente, mas uma auditoria do órgão encontrou irregularidades ligadas à construção da nova sede da OFC, em Auckland, na Nova Zelândia. O projeto do local girou em torno de US$ 20 milhões (cerca de R$ 75 milhões). A Fifa também informou que Chung foi notificado da punição nesta sexta-feira, data em que a mesma entra em vigor.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.