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Exames preventivos podem evitar problemas com atletas

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Por Agencia Estado
Atualização:

Muitas tragédias poderiam ter sido evitadas se os clubes cumprissem com sua obrigação: a de submeter atletas a exames cardíacos antes de liberar a prática esportiva. De acordo com o cardiologista Nabil Ghorayeb, a principal causa de morte entre os jogadores de futebol no mundo todo é a miocardiopatia hipertrófica assimétrica - um problema genético que aparece em exames como o ecocardiograma, por exemplo. O ideal, segundo ele, seria que, além do ecocardiograma, o atleta fosse submetido a exames de sangue (para detecção de sífilis e doença de chagas) e raio X de tórax, além de testes ergométricos. Com isso, o clube estaria seguro e o atleta protegido. Ele acha que a partir do Caso Serginho, os clubes passarão a ser mais cuidadosos. ?A partir de janeiro, quando os clubes começarem a fazer exames em todo mundo, vai aparecer um monte de problema. Tenho certeza?, diz. Os clubes, no entanto, precisam estar preparados, adverte ele. ?Os clubes precisam entender que não dá mais para ter uma equipe esportiva de alto nível sem ter uma equipe médica multidisciplinar - cardiologista, médico do esporte, o fisiologista, nutricionista e psicólogo. Não adianta querer fazer economia, porque as coisas vão começar a piorar?, avisa. E parece que vão mesmo. Depois do Caso Serginho, três jogadores foram afastados dos gramados brasileiros, preventivamente. Bebeto Campos, do Paysandu; Emerson, do Grêmio; e Senegal, do Marília. Todos eles jogaram a temporada praticamente inteira sem se dar conta que tinham problemas cardíacos. Leia mais Problemas cardíacos afetam 8% dos atletas brasileiros Suplementos vitamínicos "minam" saúde dos atletas

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