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Fábio Costa trabalhou até como técnico

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Por Agencia Estado
Atualização:

A situação estava tão complicada para o Corinthians no final do jogo que Fábio Costa deu uma de técnico para arrumar sua defesa, que não parava de falhar. Foi aos 34 minutos. Ele se aproveitou de uma bola parada e correu até Antônio Lopes, que minutos antes havia trocado Marcelo Mattos por Bruno Octávio. Do banco, correu até o meio-de-campo para falar com Marinho. "O Fabrício estava cansado e com problemas para marcar o Alex Oliveira, que estava jogando bem. Eu sugeri que o Fabrício fosse marcar o Marcelinho, que estava correndo menos e que o Bruno Octávio ficasse com o Alex", diz Fábio, que acabou atendido por Antônio Lopes. "Ele concordou e eu corri para falar com o Marinho. Deu tudo certo, mas não podemos culpar os jogadores. Nosso time é muito jovem e precisa de mais maturidade, mas isso só vem com o tempo. Por isso é que os mais velhos precisam falar sempre." Para Fábio Costa, o gramado do Pacaembu foi um problema para as duas defesas. "O primeiro gol do Brasiliense saiu assim. O Fabrício foi tocar a bola e ela ficou no gramado, sobrando para o Alex, que tocou para o Igor. Nós tivemos também dois gols em que o gramado ajudou. Não dá para culpar ninguém." E o gramado quase consegue o empate para o Brasiliense. No final da partida, Reinaldo Aleluia teve a bola na direita. Fábio Costa saiu do gol, mas escorregou e só pôde torcer para que o gol não saísse. "Aquela foi demais, um perigo. A sorte é que o Marinho foi para a linha do gol e conseguiu me dar cobertura. Nosso time está muito unido e essa jogada mostra isso. Foi assim que nós impedimos o empate, que seria muito duro." A atitude cavalheiresca de Fábio Costa, buscando na chuva e no gramado a causa de alguns erros tão patéticos, foi desmentida por Fabrício, justamente o autor de uma das pixotadas em campo. "O goleiro deles errou no nosso terceiro gol, mas eles não podem falar nada porque eu errei também no primeiro gol deles", disse, com sinceridade no intervalo do jogo. Quem comemorou muito um gol, independentemente de falha ou não do goleiro adversário, foi o zagueiro Wescley, que com uma cabeçada iniciou a virada do Corinthians. "Foi uma alegria muito grande fazer esse primeiro gol com a camisa do Corinthians. Tomara que eu tenha outras oportunidades, mas quero me firmar mesmo como um bom zagueiro." E Rosinei nem comemorou muito o seu gol, o terceiro do Corinthians. "Foi muito fácil. De repente a bola estava na minha frente e o gol aberto. Consegui fazer." Devido à media do STJD, ele perdeu os dois gols que fez contra São Paulo e Santos, mas não se importa. "O bom é que temos mais seis pontos a disputar. Vamos correr atrás."

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