O Brasil acabou vencendo no pênaltis, mas as cenas de choro de jogadores importantes como Neymar e o capitão Thiago Silva geraram um amplo debate sobre o estado emocional dos jogadores, diante da pressão para ser campeão mundial em casa. Mesmo assim, Felipão garantiu que o status do Brasil na Copa do Mundo permanece o mesmo. "Continuam aquelas declarações do Parreira, foram espetaculares. Não podia ser diferente, não deveria ser diferente, nossa população não esperava nada diferente, eles querem que a gente coloque para eles o que nós queremos. Continuamos com esse mesmo discurso", acrescentou o treinador, em entrevista no estádio Castelão, onde o Brasil enfrentará a Colômbia, na sexta-feira, pelas quartas de final da Copa do Mundo. O treinador, no entanto, destacou o equilíbrio do Mundial, uma vez que dos oito confrontos das oitavas de final, cinco foram para a prorrogação. Segundo Felipão, ele perguntou aos jogadores se a comissão técnica teria colocado pressão sobre o grupo ao proclamar o favoritismo do Brasil antes do início da Copa. O técnico afirmou que o grupo garantiu que a cobrança parte dos próprios atletas. "Os jogadores disseram que esse é o normal de um campeonato mundial no Brasil", afirmou. A seleção brasileira treina nesta quinta no estádio Presidente Vargas em vez do Castelão para preservar o gramado do local da partida. Os colombianos também não farão o chamado treino de reconhecimento do gramado da arena. O vencedor do confronto entre Brasil e Colômbia enfrentará na semifinal o ganhador de França e Alemanha, que se enfrentam também na sexta-feira, no Maracanã.