PUBLICIDADE

Publicidade

Felipão pede drible e ousadia

Por Agencia Estado
Atualização:

Com quase o mesmo grupo que enfrentou o Uruguai - já que vai fazer poucas mudanças na convocação -, o técnico Luiz Felipe Scolari espera uma seleção com mais "ousadia" para o jogo com o Paraguai, dia 15 de agosto, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2002. Ele espera ver de volta ao futebol da seleção um elemento tão comum anteriormente: o drible. Ainda fez questão de preservar de críticas todos os jogadores que participaram do último jogo. "Quero um pouco mais de ousadia, tentar um drible, ser mais ofensivo. Não ficar nisto de achar que perder de 1 a 0 fora de casa está bom", analisou o treinador. Na opinião de Scolari, contra o Uruguai, o esquema treinado na Granja Comary não funcionou da forma esperada porque o adversário não permitiu. "Uma equipe que até agora levou apenas oito gols e cujo sistema defensivo esteve muito bem." Como o Paraguai possui uma defesa cuja eficiência é mais notória do que a uruguaia, o treinador sabe que terá de fazer pequenas modificações em sua estratégia tática para atacar. Até porque, reconhece que tem de vencer a partida. "Temos de fazer a lição em casa e ganhar as três em casa, o que garante a nossa classificação", avaliou. Neste contexto, disse que podem surgir poucas novidades na lista a ser apresentada no dia 31. "Vamos acrescentar alguns jogadores que não pudemos contar por problemas de contusão", afirmou. Ou seja, dois fortes candidatos a conquistar vagas são Juninho Pernambucano, do Lyon, - que estava envolvido em um disputa judicial com o Vasco - e Júnior, do Parma - contundido na época do jogo com o Uruguai. Ambos foram incluídos na convocação da Copa América, suspensa. O restante da lista não terá novidades e Scolari defende os jogadores, apesar da má atuação no Uruguai. Um dos mais criticados pela imprensa e torcedores, o zagueiro Roque Júnior, segundo o treinador, cumpriu "o que lhe foi pedido". "Ele não tinha que tabelar e fazer gols", declarou. Outro que contou com a proteção do treinador foi Rivaldo, que mais uma vez decepcionou na seleção. "É apenas um jogador e o esporte é coletivo. Por isso, não pode ser cobrado desta forma." Scolari garantiu que vai insitir em chamá-lo porque não acredita no mito de que há alguns jogadores que rendem em clubes e não na seleção. Liderança - Depois de chamar Jardel por antecipação para a partida, foi a vez de Scolari garantir a presença de Mauro Silva. "Ele vai representar liderança para o grupo e sempre vai fazer falta", explicou, informando que o jogador volta a treinar em dez dias. Em relação ao atacante Ronaldo, da Intermazionale, de Milão, Scolari espera que os médicos do clube afirmem que ele está plenamente recuperado. Mas a presença do jogador contra o Paraguai já foi descartada pelos italianos, que se recusam a liberá-lo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.