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Felipão também já disse não para Kia

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Por Agencia Estado
Atualização:

Quando um brasileiro vai para o exterior, os primeiros males são a saudade de casa e a vontade de comer arroz e feijão. Problemas inexistentes no cotidiano de Luiz Felipe Scolari. De bem com a vida, o treinador da seleção portuguesa faz planos para continuar muitos anos fora do País e deu-se o luxo de esnobar três convites de Kia Joorabchian, presidente da MSI, para dirigir o Corinthians. "Certo dia encontrei o Kia por acaso no aeroporto, um cara despachado, bem relacionado, conhece as coisas, gostei. Ele me perguntou: quer vir? Não, muito obrigado, respondi", revelou Felipão, em saborosa entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, programado para ir ao ar no próximo dia 23. "Já havia recebido, via empresários portugueses, outras duas propostas do Kia." Felipão desembarcou domingo no Brasil. Vai embora nesta quinta-feira. Bastou sua chegada para a boataria sobre negociação com o Corinthians vir à tona. Estaria o técnico do penta acertando para substituir Daniel Passarella? "Nada disso, jamais ele cogitou isso", afirmou o assessor do treinador. A vinda ao Brasil está relacionada a um prêmio recebido em Porto Alegre como um dos maiores zagueiros do Rio Grande do Sul. Honraria dividida com nomes fortes: Figueroa, Aloísio, Ailton, Ancheta e outros mais. E ele também deu algumas palestras em São Paulo, agendadas há algum tempo. "Venho ao Brasil, mas não tenho saudade. Fico 3, 4, 5 dias e já volto correndo a Portugal para ficar com os meus amigos. Nos próximos 3 ou 4 anos não me esperem, estou muito bem na Europa," garantiu Felipão, que tem contrato com os portugueses até o final da Copa da Alemanha, em 2006. "E planos para seguir por outros anos. E em seleção."

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