
27 de julho de 2018 | 05h00
O retorno do técnico Luiz Felipe Scolari ao Palmeiras para a terceira passagem pelo clube vai representar talvez uma das maiores mudanças na carreira dele em comparação a todos os outros trabalhos anteriores. Aos 69 anos e com 36 anos de carreira, o treinador chegará ao clube sem o principal auxiliar. Murtosa não vai acompanhar o amigo de longa data.
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Os dois se conhecem há 35 anos e foram parceiros em vários trabalhos, como no próprio Palmeiras, na seleção brasileira e também em Portugal. Murtosa pensa em se aposentar e neste momento não vai fazer parte do trabalho de Scolari. O novo treinador do Palmeiras traz ao clube outros dois auxiliares, ambos também com passagens pela equipe no passado.
Um deles é Paulo Turra. O ex-zagueiro chegou ao Palmeiras em 2000, ano em que foi campeão da Copa dos Campeões e agora retorna à equipe. Turra começou a carreira de treinador há dez anos e passou principalmente por times do interior do Rio Grande do Sul e do Paraná, até se juntar ao estafe de Felipão no trabalho com o Guangzhou Evergrande, da China.
O outro auxiliar esteve no Palmeiras no passado em outra função da comissão técnica. O antigo preparador de goleiros Carlos Pracidelli forma com Felipão uma longa parceria, inclusive mantida durante a Copa de 2002, na Ásia. Ele agora será assistente do Palmeiras, junto com Turra. A dupla vai se apresentar ao clube já nesta sexta-feira.
Felipão só se apresenta na próxima semana, por estar em Lisboa. Até lá a equipe será comandada pelo técnico do elenco sub-20, Wesley Carvalho. O compromisso seguinte é contra o Paraná, domingo, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro.
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