30 de novembro de 2010 | 11h20
O programa Panorama, da BBC, apresentou na segunda-feira o que afirmou ser novas evidências de corrupção na escolha pela Fifa da International Sports and Leisure (ISL) como sua agência oficial de marketing, no ano 2000. A ISL faliu em 2001.
De acordo com a BBC, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, recebeu propina da ISL para se manifestar a favor do contrato com a empresa. O presidente da confederação sul-americana, Nicolás Leoz, e o presidente da confederação africana, Issa Hayatou, também são acusados do mesmo comportamento.
"As questões referentes aos casos ... estão relacionadas há muitos anos e já foram investigadas pelas autoridades responsáveis na Suíça", disse a Fifa em comunicado nesta terça-feira.
A federação internacional acrescentou que uma investigação criminal realizada na região suíça de Zug não resultou em nenhuma condenação aos dirigentes da Fifa.
"É importante ressaltar mais uma vez o fato de que nenhum integrante da Fifa foi acusado de qualquer ofensa criminal nesses procedimentos", disse o comunicado. "A investigação e o caso estão definitivamente encerrados", acrescentou.
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