Publicidade

Fifa evita comentar o caso Robinho

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A Fifa, apesar de ser amplamente citada pelos representantes de Robinho como eventual saída para o impasse relacionado à sua transferência para o Real Madrid, prefere se manter em um absoluto silêncio quanto ao papel que poderá ter para liberar a saída do jogador do Brasil. "Vimos as declarações (dos representantes de Robinho) de que o caso pode ser trazido para a Fifa. Mas apenas vamos fazer qualquer comentário quando o assunto de fato for trazido à entidade", afirmou um porta-voz da Fifa, nesta sexta-feira, em entrevista à Agência Estado. A cautela da entidade em relação a Robinho ocorre diante do fato de que suas arbitragens sobre transferências de jogadores têm sido marcadas por grandes surpresas. "Temos casos sendo trazidos para a Fifa praticamente de forma contínua. Mas o que podemos ver é que cada caso é único", afirmou o mesmo funcionário. Histórico - Um dos últimos e mais polêmicos casos foi a transferência do jogador francês Philippe Mexes do Auxerre para a Roma. A Fifa concluiu, à pedido do clube da França, que o atleta havia quebrado o contrato e ordenou o pagamento de uma multa de US$ 8 milhões. Mas, mesmo assim, permitiu a saída do jogador da equipe francesa. A Fifa ainda puniu Mexes com uma suspensão de seis semanas. E a Roma também recebeu uma punição - está impedida de contratar reforços por 1 ano. Rigor - Para evitar que a transferência de jogadores termine nos tribunais da Fifa, a Inglaterra adotou um sistema para impedir o assédio de um clube por um jogador antes do período final de seu contrato com a equipe pela qual atua. Há poucos meses, o Chelsea chegou a ser multado pela Federação Inglesa por ter promovido uma reunião entre seu técnico José Mourinho, um dirigente e o jogador Ashley Cole, que na época atuava pelo Arsenal. O encontro foi descoberto e o Arsenal, alegando que ainda não estava prevista a venda de Ashley Cole, pediu que o Chelsea fosse punido, como acabou ocorrendo. Além disso, o jogador e o técnico Mourinho tiveram de pagar US$ 1 milhão por sua atitude.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.