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Fifa investiga acusações de Stoichkov

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Fifa confirmou hoje a abertura de uma investigação sobre as declarações do técnico búlgaro, Hristo Stoichkov, que ao término da partida entre Suécia e Bulgária (3 a 0), em 3 de setembro, acusou o presidente da Uefa e vice-presidente da Fifa, o sueco Lennart Johansson, de influenciar no resultado. "Johansson não esperou o fim do jogo e saiu quando a partida estava 2 a 0, quando tudo estava claro. Ele demonstrou a todo mundo, mais uma vez, que não ama o futebol e que se interessa somente em ganhar dinheiro", afirmou Stoichkov. O ex-jogador do Barcelona declarou que o resultado do jogo, que deixa a Bulgária fora do Mundial da Alemanha, estava "predeterminado" e que, "quando o árbitro quer ser o centro das atenções, é difícil jogar". "Talvez seja porque nós ganhamos da Bélgica há três anos", acrescentou, referindo-se à nacionalidade belga do árbitro Frank De Bleckeere, que apitou a partida e expulsou o meio-campo búlgaro Blagoj Georgijev aos 4 minutos do segundo tempo, quando a partida estava empatada. "É um insulto ao futebol. Temos que parar a corrupção", acrescentou. Stoichkov disse que não entende como o presidente de uma organização como a Uefa pode "sair de uma partida antes do fim". "Estou convencido de que não teria mudado nada. Até mesmo se estivéssemos ganhando, ele teria feito o mesmo, somente para nos humilhar", acrescentou. Lennart Johansson justificou sua saída do estádio antes do fim da partida para ajudar sua esposa, que usa muletas, a sair do local. "Me incomoda muito que um homem em seu cargo possa fazer comentários como estes. Está dito. Estamos tratando com um bom jogador, mas com um líder muito inexperiente e um homem nada cuidadoso", afirmou Johansson. A Uefa anunciou hoje que recebeu um comunicado da Federação da Bulgária em que pede desculpas a Johansson pelas declarações de seu técnico, que serão analisadas na próxima reunião do Comitê Executivo deste organismo. A Federação Búlgara disse não concordar com as declarações de Stoichkov, mas confirmou sua continuidade à frente da seleção de seu país.

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