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Fifa lança projeto global liderado por Wenger para diminuir domínio da Europa

É o primeiro grande projeto para o ex-técnico do Arsenal desde que foi contratado em novembro passado pela entidade

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Por Redação
Atualização:

A Fifa lançou nesta sexta-feira um programa global liderado pelo francês Arsène Wenger para ajudar a diminuir o domínio da Europa no futebol mundial, melhorando o treinamento e identificação de jovens talentos. Este é o primeiro grande projeto para o ex-técnico do Arsenal desde que foi contratado em novembro passado como chefe de desenvolvimento de futebol da entidade.

"A diferença no nível de jogo entre a Europa e o resto do mundo tornou-se maior", disse Wenger, em um comunicado oficial da Fifa, sugerindo que algumas confederações nacionais estavam muito mais focadas em suas seleções principais ao invés de desenvolver jogadores jovens.

Arsene Wenger estásem clube desde que encerrou o vínculo com o Arsenal no final da temporada 2017-18. Foto: Facundo Arrizabalaga / EFE

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A Europa forneceu os quatro semifinalistas na Copa do Mundo de 2018 (França, Croácia, Bélgica e Inglaterra) e quatro diferentes países do continente - França, Sérvia, Inglaterra e Ucrânia - venceram as quatro últimas edições do Mundial Sub-20 Masculino. Além disso, times europeus venceram 12 dos últimos 13 torneios do Mundial de Clubes da Fifa - a exceção foi o Corinthians em 2012.

O mesmo domínio se aplica ao futebol feminino, apesar da força da seleção dos Estados Unidos, a atual campeã mundial. Na competição disputada no ano passado, os outros sete países na fase de quartas de final eram da Europa - França, Noruega, Inglaterra, Itália, Holanda, Alemanha e Suécia.

"Precisamos de mais competições juvenis para identificar talentos, oferecer-lhes um caminho e desenvolver 'coaching' (técnicas de treinamento)", disse Wenger, que liderou um workshop de cinco dias em dezembro passado com profissionais de futebol de todo o mundo em Doha, no Catar.

O francês de 70 anos estava sem trabalhar desde o final da temporada 2017/2018, quando deixou o comando do Arsenal, clube que ele dirigiu durante 22 anos (de 1996 a 2018) e pelo qual conquistou três edições do Campeonato Inglês (uma delas de forma invicta, em 2003/2004) e sete taças da Copa da Inglaterra.

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