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Fifa oficializa regras de proteção aos direitos das jogadoras na maternidade

Entidade assegura que atletas vão poder tirar 14 semanas de licença remunerada; determinação entre em vigor em janeiro

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Por Redação
Atualização:

A Fifa oficializou nesta sexta-feira que as jogadoras vão ter os direitos na maternidade salvaguardados em uma nova regulamentação. Após uma reunião do Conselho, a entidade que comanda o futebol mundial explicou que as novas regras vão permitir às atletas o direito de, pelo menos, 14 semanas de licença de maternidade, remuneradas a dois terços do salário base, mas as federações nacionais terão liberdade para impor condições mais vantajosas.

"Se a gente quer fazer o futebol feminino crescer, temos que olhar esses aspectos. As jogadoras precisam ter estabilidade em suas carreiras e se elas engravidam, precisam não se preocupar sobre quando poderão voltar a jogar", afirmou o suíço Gianni Infantino, presidente da Fifa, em entrevista logo após a reunião do Conselho da entidade.

Fifa amplia direitos e regras de proteção às jogadoras Foto: Mariana Sá/CBF

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"A ideia é proteger as jogadoras antes, durante e após o parto. O clube ficará obrigado a reintegrar as jogadoras e lhes proporcionar todo o suporte médico necessário", explicou a Fifa, em um comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira, em um momento em que o futebol feminino está em franca expansão.

Qualquer clube que rescinda o contrato de trabalho com uma jogadora durante a gravidez será obrigado a pagar uma compensação e uma multa, podendo ainda ficar impedido de contratar novas atletas durante um ano.

As novas regras são vistas como mais um passo em direção ao profissionalismo no futebol feminino e entrarão em vigor no dia 1.º de janeiro de 2021.

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