Publicidade

Fifa ouvirá dia 11 apelação do Chelsea contra proibição de contratar jogadores

Clube inglês tentará reverter pena, que foi aplicada por possíveis irregularidades em 29 casos

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A Fifa marcou para o dia 11 de abril a audiência de apelação do Chelsea contra a proibição de contratar jogadores por um ano. O time foi punido pela entidade máxima do futebol mundial por ter violado as regras criadas para proteger jovens atletas, embora rejeite a acusação.

No início do mês, o Comitê de Apelações da Fifa rejeitou o pedido do Chelsea para "congelar" a punição enquanto o recurso não fosse julgado. A entidade explicou que enviou ao time inglês as razões por escrito pelas quais aplicou a punição e descartou interrompê-la.

Chelsea tenta rever punição aplicada pela Fifa Foto: Genya Savilov /AFP

PUBLICIDADE

O Chelsea foi punido por ter violado as regras que protegem menores em 29 casos. O clube também foi multado em 530 mil euros (R$ 2,27 milhões), enquanto a Associação de Futebol da Inglaterra (FA) terá de pagar 450 mil euros (R$ 1,92 milhão). O time londrino recebeu um prazo de 90 dias para regularizar a situação dos jogadores menores.

A regra da Fifa diz que clubes não podem contratar estrangeiros com menos de 18 anos, exceto nos casos em que os pais dos atletas se mudem para o país de destino por motivos não ligados ao futebol - ou nas situações em que clube e jogadores estão a menos de 50 quilômetros da fronteira do país de origem do jovem.

A exceção da entidade também se aplica para transferências de atletas entre 16 e 18 anos feitas dentro da União Europeia. O argumento do Chelsea é que, de todos os jogadores apontados, somente alguns assinaram contratos com o clube, sendo que outros passaram apenas por testes. Mas a Fifa não concordou com essa defesa.

Caso não consiga reverter a punição, o Chelsea estará impedido de inscrever novos jogadores por duas janelas de transferências, no final da temporada europeia em curso e em janeiro de 2020.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.