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Fifa quer controlar a venda de jogadores menores de idade

Times europeus usam escolinhas em países pobres para levar jovens atletas sem ter de pagar um só dólar

Por Jamil Chade
Atualização:

A Fifa vai estabelecer um maior controle sobre as transferências de jogadores abaixo de 18 anos para o exterior e quer monitorar "escolinhas" e "academias" criadas pelos grandes clubes do mundo nos países pobres para identificar futuros craques. Muitos times europeus usam as escolinhas para levar os jogadores sem ter de pagar um só dólar pelo craque. Veja também: Fifa faz seguro milionário para Copa do Mundo no Brasil Fifa não foi atingida por crise financeira, diz Blatter Dê seu palpite no Bolão Vip do Limão Nesta sexta-feira, em Zurique, a entidade tomou a decisão de iniciar uma série de medidas nesse sentido. Um subcomitê na Fifa será criado para monitorar as transferências de menores de 18 anos. A entidade promete bloquear qualquer tentativa de transferência que não cumpram as regras. O contrato desses jogadores também será modificado para proteger clubes que formam jogadores de base e depois os perdem para grandes times europeus praticamente de graça. Sobre as escolinhas dos clubes europeus que se proliferam na África e América Latina, a Fifa vai exigir que sejam cadastradas e todos os atletas devem ser registrados. Jogadores entre 12 e 15 anos que sejam transferidos precisam ganhar entre US$ 60 mil e US$ 90 mil por ano. Uma campanha na América Latina e África também será lançada para conscientizar os garotos sobre os riscos de serem transferidos para a Europa sem garantias ou proteção social.

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