Só que a FIFPro aproveitou as atenções voltadas para o Catar para também fazer críticas ao sistema de trabalho local para os imigrantes. O kafala exige que os estrangeiros busquem a permissão de seus empregadores para mudar de emprego. Se esta for negada, eles precisão deixar o país, mas os passaportes destes trabalhadores ficam em poder de seus chefes durante o contrato.
"Abolir o sistema kafala é um problema de direitos humanos que precisa ser resolvido porque afeta todos os trabalhadores, incluindo os futebolistas profissionais. Eles deveriam ter direito a se associar, a ter acesso a contratos justos e dispor de mecanismos de resolução de disputas aliados à comunidade do futebol internacional", opinou a FIFPro.