PUBLICIDADE

Filho faz Robinho ver gol histórico pelo Palmeiras '50 vezes'

'Cada hora ele pedia um narrador diferente', conta o meia

Por Daniel Batista
Atualização:

O assunto do dia no Palmeiras foi, além da vitória por 3 a 0 sobre o São Paulo, no Allianz Parque, o golaço marcado por Robinho, que abriu o placar no clássico desta quarta-feira. Um fato curioso é que o meia palmeirense teve que ver e rever o lance uma infinidade de vezes para poder agradar ao filho Cauãn, de quatro anos de idade. "Cheguei em casa e meu filho queria ver o gol várias vezes. Cada hora ele pedia um narrador diferente. Por isso, vi o lance umas cinquenta vezes", contou o meia, que marcou cinco gols pelo Palmeiras, sendo quatro no Campeonato Paulista. Em relação ao golaço marcado no clássico, ele contou que conseguiu dominar a bola no peito antes da finalização por treinar insistentemente essa jogada. "Fui feliz no domínio. Ela ficou bem posicionada. Eu sou um jogador baixo e não sou muito de cabecear, então tento me aprimorar em outras coisas. Por isso dominei no peito. Tenho facilidade e confiança para fazer isso, por isso fiz", explicou. 

Quase do meio campo, Robinho arriscou após lançamento errado de R. Ceni Foto: JF Diorio/ Estadão Conteúdo

O gol foi, sem dúvidas, o mais bonito na curta história do Allianz Parque. Por isso, muitos torcedores pedem que Robinho ganhe uma placa pelo feito histórico. O jogador, esbanjando humildade, disse que não espera pela honraria, mas ficaria feliz se ela acontecesse. "Não sei (se merece placa). Se o presidente se empolgar e querer me dar, vou ficar feliz", disse o jogador.

PUBLICIDADE

Mantendo o discurso humilde, o jogador disse que ainda não pensou na possibilidade de que tenha feito um gol que entrou para a história do Palmeiras e da rivalidade com o São Paulo. "Não pensei nisso. Mas acho que é por ser mais o gol do Rogério Ceni do que o gol em si. Torcedor gosta de lembrar disso, porque o Rogério é um cara importante, um mito. Foi mais por ter sido um gol nele do que pelo lance em si", opinou.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.