Fla dá vexame e perde para Cabofriense

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Por Agencia Estado
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Os vexames se sucedem no Flamengo neste início de Campeonato Carioca. Depois de sofrer uma goleada para o Olaria na estréia, por 3 a 0, neste sábado foi a vez do Cabofriense derrotar o Rubro-Negro, por 2 a 1, no Estádio Alair Corrêa. E diante do segundo mau resultado em três jogos, que dificultou a classificação do Flamengo às semifinais da Taça Guanabara (primeiro turno do Estadual), o técnico Júlio César Leal corre sério risco de ser demitido. Já a vitória para o treinador do Cabofriense, Paulo César Gusmão, teve sabor especial. Em 2004, ele teve uma rápida passagem no comando do Flamengo durante o Campeonato Brasileiro e saiu da Gávea alegando interferência da diretoria rubro-negra em seu trabalho. Após o segundo gol do Cabofriense, a torcida do Flamengo perdeu a paciência: cobrou reforços, hostilizou jogadores, técnico e dirigentes e gritou "timinho, timinho, timinho". Pelo menos até complemento da rodada, que ocorre hoje, o time da casa alcançou a liderança do Grupo A, ao lado do Americano, com 6 pontos. O Rubro-Negro permanece com 3 pontos. A derrota até apagou o bom primeiro tempo do Flamengo. Faltou pontaria, atenção na marcação e um pouco de sorte à equipe, que colocou duas bolas no travessão e viu Dimba e Marcos Denner pecarem no momento de finalizar. Acabou castigado. Após cobrança de escanteio, o volante Arcelino subiu sozinho de cabeça e abriu o placar para o Cabofriense: 1 a 0. A zaga rubro-negra apenas assistiu ao lance. O goleiro Diego nada pôde fazer. Dois lances do Flamengo merecem destaque. No primeiro, Adrianinho arriscou belo chute de fora da área e o goleiro Flávio desviou com a ponta dos dedos a trajetória da bola, que acertou o travessão. No segundo, Marcos Denner cruzou e Dimba cabeceou na trave. É digno de elogios também o goleiro Flávio, do Cabofriense, que mostrou segurança e realizou pelo menos duas boas defesas. A equipe da casa, principalmente após o gol, se limitou a jogar no contra-ataque. Priorizou a marcação. Por incrível que pareça, o intervalo foi mais benéfico para o Cabofriense, que logo aos 8 minutos ampliou o marcador. O lateral Geovani acertou um forte chute forte cruzado no ângulo esquerdo do goleiro Diego: 2 a 0. Mais uma vez a zaga do Flamengo pouco se movimentou para evitar a finalização. Nervoso em campo, o time do técnico Júlio César Leal se perdeu em campo. Errou passes e lançamentos em excesso. Mesmo assim, ainda diminuiu a vantagem da Cabofriense. Márcio Guerreiro tocou para Bruno chutar rasteiro, por baixo do corpo do goleiro Flávio, que saiu bem do gol: 2 a 1. A partir daí, o Flamengo esbarrou nas velhas deficiências para empatar o confronto.

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